Às vésperas do fim do ano, o Santa Cruz passa a ter um novo comando diretivo. Na próxima quarta-feira, 1º de dezembro, o clube carijó realiza eleições, com a primeira chamada às 18h30 e a segunda às 19 horas, nos Plátanos. Em chapa única, o empresário Miguel Schuck deve ser aclamado e assumir a presidência no lugar de Tiago Rech, que ficará à frente do Conselho Deliberativo na vaga de Neimar Santos da Silva.
Schuck, que era vice de futebol, mostrou-se preparado para um desafio ainda maior no Galo. “O clube vem em uma ascensão e a responsabilidade aumenta, apesar de estarmos em um bom momento, com as finanças em dia e jogadores querendo vir para cá. Me lembro quando caímos para a segunda divisão (em 2013), era difícil trazer e hoje é ao contrário. Fico honrado de assumir esse clube centenário”, destacou.
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O futuro mandatário lembrou dos tempos de infância em que acompanhava o time alvinegro e também teve a oportunidade. “Quando era criança, eu vinha em todos os jogos. Morava perto do estádio e, ao término das aulas, ficava na arquibancada, olhando os treinos. Depois joguei nas categorias de base. Por ser torcedor, tenho um compromisso comigo mesmo de levar esse clube a mais glórias”, ressaltou.
A partir da conclusão do pleito, Schuck espera definir o nome do treinador para a Série A2 do Campeonato Gaúcho até o fim da semana que vem. “Existem algumas conversas em andamento, mas nada definido ainda. Após, vamos sentar com a comissão técnica e começar o planejamento para a montagem do elenco”, revelou o empresário, que permanecerá no cargo até dezembro de 2022. “Os dois anos do Tiago Rech foram de sucesso, mas acredito no nosso Conselho, que é muito forte. Isso me dá uma confiança para assumir o clube e fazer um time com capacidade de brigar para subir e colocar o Santa Cruz de volta à elite.”
A ideia para composição do grupo carijó é mesclar juventude e experiência para a disputa da Divisão de Acesso, que terá novamente o clássico Ave-Cruz. “Vai colocar uma pimenta a mais nesse campeonato. Acho que, para a cidade, será algo maravilhoso”, ressaltou. Schuck será o novo presidente porque o estatuto do clube permite apenas uma reeleição. “Chega uma hora em que tu encabeça ou pula fora. Quero colocar o Santa Cruz na elite. Não somos um clube de uma só família, temos um conselho muito forte e empolgado. Confio que estarão do lado de nosso clube em mais esse campeonato”, afirmou.
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Ao assumir como presidente do Santa Cruz pela segunda vez em 2018 – já havia sido em 2015 –, Tiago Rech esteve à frente da maior gestão da história do clube. Em apenas seis meses, o Galo conquistou a Copa FGF – Taça Ibsen Pinheiro – em dezembro de 2020 e a Série B do Campeonato Gaúcho, a antiga Terceirona, em julho passado. Além disso, reestruturou a parte financeira e recuperou a credibilidade.
“Tínhamos chegado ao fundo do poço. Começamos um trabalho de recuperação da imagem do clube, pagamos as dívidas. Foi algo sensacional para o Santa Cruz, fico muito feliz de ter contribuído. Agradeço aos conselheiros, à diretoria, aos patrocinadores, aos torcedores, ao grupo de jogadores e comissão técnica que estiveram conosco nesse período. Saio com a sensação de dever cumprido e o nome na história. O Santa Cruz é minha vida e estou muito feliz por ter trazido tantas alegrias.”
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Além dos dois títulos, o Santa Cruz disputou a Copa do Brasil pela primeira vez nesta temporada, sendo eliminado nos Plátanos após empatar sem gols com o Joinville, que tinha essa vantagem como visitante, e perdeu a Recopa Gaúcha para o Grêmio por 3 a 0 na Arena. Rech passou a assumir um novo desafio profissional como diretor de relações institucionais da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, cargo que poderá ocupar com mais dedicação. Sobre o sucessor, ele aposta em uma grande gestão.
“O Miguel é uma pessoa em que confio muito e tem capacidade de dar sequência a essas nossas conquistas, assim como o Vitiello, o Lairton e o Henrique. É hora de aproveitar esse momento. O legado que fica é de um clube que está em ascensão de ânimo, de espírito, que trouxe de novo a torcida e os conselheiros. Foram oito anos de tristezas e desilusões, mas o Santa Cruz encontrou um novo caminho. Temos tudo para buscar com muita força esse acesso, para voltar à primeira divisão em 2023, dez anos depois da queda”, projetou.
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