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SAÚDE

Famílias têm dificuldade de acessar tratamento para neuroblastoma; entenda

Neuroblastoma é o terceiro tipo de câncer mais recorrente entre crianças | Foto: Cottonbro/Pexels

Neuroblastoma é um tipo de câncer, o terceiro mais recorrente entre crianças, depois da leucemia e de tumores cerebrais. O que também se sabe é que os medicamentos são recentes e estão entre os mais caros do mundo. Um dos remédios é o Naxitamabe, que só chegou ao Brasil recentemente, já que a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aconteceu no ano passado.

Pouco antes, o medicamento vendido com o nome de Danyelza havia sido aprovado pela agência de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA). Passou a ser utilizado no Centro de Câncer Memorial Sloan Kettering (MSKCC), um renomado hospital oncológico de Nova Iorque. Apesar da eficiência do fármaco, um problema: o custo supera o valor de R$ 1 milhão.

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O neuroblastoma e as dificuldades de acesso ao tratamento vieram a público recentemente, com o caso de Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022. Remédios como o naxitamabe (Danyelza®) e o betadinutuximabe, conhecido pelo nome Qarziba, não são ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As famílias que não têm condições de comprá-los precisam obtê-los via plano de saúde – caso tenham, e, mesmo assim, muitas vezes têm o pedido negado –, ou por vias judiciais, obtendo decisões que obrigam os planos ou a União a adquiri-los.

O tratamento varia de acordo com o risco apresentado para cada paciente. Para aqueles com risco baixo ou intermediário, há necessidade de cirurgia e, em alguns casos, quimioterapia. Para quem tem alto risco, pode haver necessidade de cirurgia para retirada do tumor, quimioterapia e até radioterapia.

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O tratamento envolve também transplante de medula óssea, com células provenientes do próprio paciente. Esses procedimentos são oferecidos pelo SUS. A maior dificuldade é conseguir os medicamentos, que aumentam as chances de recuperação.

Procurado, o Ministério da Saúde informou que, ainda que os medicamentos betadinutuximabe (Qarziba) e naxitamabe (Danyelza) tenham obtido registro da Anvisa, eles não foram, até agora, demandados para análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

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