No mês de abril, 26 famílias do município de Ibarama foram beneficiadas com a construção de microaçudes para irrigação. As estruturas foram construídas por meio do Programa Segunda Água, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e executado pela Emater/RS-Ascar.
As famílias também irão receber um kit de irrigação por gotejamento, que permitirá irrigar uma área de 1.000 metros quadrados. Os kits contêm caixas d’água, mangueira de gotejamento, filtro, canos e conexões.
Segundo a extensionista rural agropecuária da Emater/RS-Ascar, Lilian Rodrigues, a irrigação será utilizada para suprir a demanda hídrica de olerícolas e outros cultivos para subsistência familiar. “Em períodos de escassez de chuvas, como esta seca que atingiu o Estado, a irrigação contribui para melhorar a alimentação dessas famílias por possibilitar a continuidade da produção e por meio da diversificação dos alimentos que serão produzidos”, explica.
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Além de elaborar os projetos, a Emater/RS-Ascar também presta Assistência Técnica às famílias e acompanha a construção dos microaçudes, orienta sobre o manejo da água, irrigação e aspectos técnicos e nutricionais dos cultivos.
Além de Ibarama, outros municípios da região administrativa da Emater/RS-Ascar de Soledade estão sendo contemplados com a construção de açudes para irrigação nesse primeiro semestre de 2020. São eles Boqueirão do Leão (5), Candelária (34), Encruzilhada do Sul (12), Passa Sete (16), Passo do Sobrado (16), Rio Pardo (13), Segredo (32), Sinimbu (9), Tunas (23), Vale do Sol (14) e Venâncio Aires (2). Ao todo, serão 176 famílias beneficiadas.
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A previsão é de que todos os açudes sejam construídos até agosto. “Contudo, isso é uma previsão. O andamento depende das condições climáticas e da evolução da pandemia causa pelo novo coronavírus”, ressalta o extensionista rural Agropecuário da Emater/RS-Ascar e responsável pelo Programa Segunda Água na região de Soledade, José Claudio Secchi Motta.
Motta explica que o Programa é voltado a famílias em maior vulnerabilidade social e visa à segurança alimentar e nutricional por meio da irrigação de hortas e pomares. “Posteriormente, se a família se motivar, pode comercializar a produção excedente e entrar no mercado para comercializar essa produção e obter uma nova fonte de renda”, observa.
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