O sábado de tempo instável não assustou pais e mães, que foram garantir a imunização de seus filhos. Eles aproveitam o Dia D da Campanha de Multivacinação. É o caso de Thaís Rocha, que levou o pequeno Vicente Rocha Garcia, de apenas 9 meses, para receber a dose contra a febre amarela, na unidade de saúde do Faxinal. O objetivo da campanha é atingir especialmente aquelas pessoas que não dispõem de tempo para atualizar a situação vacinal durante a semana, em função do trabalho ou por outras circunstâncias.
Crianças e adolescentes de até 15 anos são o foco, mas se estende a pessoas de qualquer idade. Neste dia, elas devem procurar uma das muitas unidades de saúde do município, que estão abertas até 16h30. Na cidade todos os postos estão funcionando e no interior somente a ESF Dr. Pedro Eggler, de Monte Alverne. Na ESF Cohab o público que comparecer será recepcionado com um show de mágicas no estilo closeup.
A orientação da Sesa é para que as pessoas levem junto a carteira de vacinação, mas quem não dispõe do documento deve solicitar na própria unidade uma segunda via. Também as doses da vacina contra a Covid-19 estarão sendo disponibilizadas para a população, porém conforme cronograma específico e nos locais divulgados para cada caso (veja box ao fim da matéria).
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A Campanha Nacional de Multivacinação visa estimular, principalmente, crianças e adolescentes até 15 anos a se protegerem de doenças como poliomelite, sarampo, catapora, caxumba, entre outras, também chamadas de vacinas de rotina. Segundo o Ministério da Saúde não há mais necessidade de guardar intervalo entre as vacinas contra a Covid-19 e as vacinas de rotina.
Para o coordenador do Setor de Imunizações da Sesa, enfermeiro Róger Rodrigues Peres, o esforço conjunto, feito pelo Ministério da Saúde, Programa Nacional de Imunizações e estados e municípios para realização da Campanha Nacional de Multivacinação, é uma oportunidade para a prevenção de inúmeras doenças. “Em razão da pandemia da Covid-19, vivenciamos um período em que as vacinas de rotina acabaram sendo deixadas um pouco de lado pela sociedade. Houve a questão do isolamento social e também os pais ficaram com receio de levar os filhos aos postos por medo da contaminação, mas agora é importante colocar essas vacinas em dia”, reforça.
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Róger salienta ainda a preocupação que ainda existe com a Covid-19, mas que também precisa haver com relação a outras doenças. “Não podemos esquecer o que aconteceu recentemente com o episódio do sarampo, em que o país estava livre da doença e, pelos fluxos migratórios que houveram, tivemos uma reintrodução do vírus, que se deparou com a baixa cobertura vacinal em alguns locais. Isso propiciou o ressurgimento da doença”, alerta.
É preciso ficar atento porque a Campanha Nacional de Multivacinação vai até o dia 29 de outubro. Até lá, pais e/ou responsáveis devem se dirigir até uma unidade de saúde com as cadernetas em mãos para verificar a sua situação vacinal e a de seus filhos. “É muito importante buscar as vacinas que estão em atraso o quanto antes, até para que não se percam os prazos e as doses. A partir de uma determinada idade pode ser que a criança não esteja mais apta a receber esta ou aquela vacina, pois pode ter passado o tempo recomendado pelo Ministério da Saúde para imunização”, explica o coordenador.
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