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Familiares relatam negligência médica após morte de mulher em Rio Pardo

Grupo promoveu ato na frente da Prefeitura. Segundo eles, equipes não realizaram os procedimentos necessários para salvar Zeloni

Familiares de Zeloni Santelmo Soares protestaram na tarde dessa segunda-feira, 18, diante da Prefeitura de Rio Pardo em razão do atendimento recebido por ela no Hospital Regional do Vale do Rio Pardo, onde esteve internada entre os dias 1º e 2 de julho. Segundo eles, a morte da mulher de 62 anos teria sido causada por suposta negligência das equipes médicas de plantão, que não teriam realizado os procedimentos necessários para salvá-la. Eles ainda fizeram um abaixo-assinado para exigir melhorias na casa de saúde, que é referência para diversos municípios.

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Segundo Daniel Soares, filho de Zeloni, desde o primeiro atendimento no Hospital Regional até sua transferência para um leito de UTI no Hospital São Roque, em Faxinal do Soturno, diversas situações de negligência teriam ocorrido e resultaram no óbito. Ele questiona ainda a conduta dos profissionais da instituição no contato com a família, afirmando que as informações sobre o estado de saúde da paciente eram muitas vezes incorretas ou divergentes.

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Após a morte, a situação foi denunciada ao Ministério Público, ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS) e Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers). Também foi feito um boletim de ocorrência. O delegado Anderson Faturi, titular da DP de Rio Pardo, informou que a Polícia Civil solicitou documentos ao Hospital Regional e vai analisá-los para definir se instaura um inquérito para investigar o caso.

Gestão

Em março deste ano, a gestão do Hospital Regional do Vale do Rio Pardo deixou de ser responsabilidade do Município e passou a ser do Estado. A administração da casa de saúde é feita pelo Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS) desde junho de 2020, após os desdobramentos da Operação Camilo, que identificou desvios de verbas da instituição no valor de R$ 15 milhões.

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Na ocasião da transferência, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, anunciou que o IACHS permaneceria à frente do hospital até a realização de um novo chamamento público, o que ainda não ocorreu.

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