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BASTIDORES

Familiares encontram carta escrita à mão por instrutor de autoescola que foi assassinado

Rostem foi assassinado a tiros

“Cheguei aqui com saúde, paz e bondade no coração.” Essa frase, escrita à mão em uma carta pelo instrutor de autoescola Rostem Luiz dos Santos Fagundes, na comemoração de seu aniversário de 50 anos, em 16 de outubro de 2021, tinha sido guardada por ele. Por receio, timidez ou qualquer outro motivo, não havia sido revelada aos familiares e amigos e permaneceu escondida em uma caixa dentro de um armário, em sua casa.

Foi descoberta apenas nesta última semana, após o seu assassinato ocorrido em 29 de agosto. No texto, a que a reportagem da Gazeta do Sul teve acesso por intermédio da família, Rostem descreve, em caráter emocional, a sua experiência ao longo de cinco décadas de vida, e abre seu coração para falar dos momentos bons e também dos ruins.

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“Ao longo desses anos tive momentos e alegrias e tristezas, perdas e ganhos. Em momentos de tristezas e perdas me mantive forte para seguir em frente, sempre com apoio da família e amigos”, diz ele, em trecho do texto que pode ser conferido na íntegra abaixo. Rostem deixou enlutados sua esposa e duas filhas. Ele era instrutor de autoescola havia 15 anos, e também buscava o seu sonho de empreender com uma empresa de rastreamento veicular.

Era tido pelos conhecidos como “uma pessoa trabalhadora, carinhosa, respeitosa e alto astral”. Os mesmos amigos e familiares que cita na carta realizaram uma homenagem para ele no último dia 7. Um grupo com cerca de 30 pessoas se reuniu após a missa de sétimo dia, por volta das 17 horas, no local onde ocorreu o crime, na Rua Johanes Karl Klemm, no Bairro Santo Antônio.

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Foi nesse ponto que Rostem ministrava lições de trânsito a um jovem de 18 anos, na noite de 29 de agosto, quando foi surpreendido pelo autor do crime, que chegou em um Chevrolet Astra branco e efetuou disparos de arma de fogo. Na homenagem, os familiares plantaram uma árvore representando Rostem e penduraram balões em uma estrutura. Alguns parentes e amigos disseram palavras de carinho sobre o instrutor e, no fim, todos cantaram a música Tempo Perdido, da banda Legião Urbana, que ele gostava muito.

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