Centenas de pessoas lotaram a Capela da Funerária Madre Teresa, em Cachoeira do Sul, para se despedir da soldado Marciele Renata dos Santos Alves na tarde desta terça-feira, 26. Amigos, familiares e colegas de farda não só da Brigada Militar, mas da Polícia Civil, Polícia Federal, Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal, prestaram homenagens no velório da policial militar. Aos 28 anos, ela morreu após ser atropelada por assaltantes em um confronto no município de Sério, nesta segunda-feira, 25.
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Natural de Cachoeira do Sul, Marciele foi sepultada no município onde nasceu. O corpo foi velado na Capela da Funerária Madre Teresa, em frente ao Cemitério Municipal, na Rua Ivo Becker, 45. A rua no Centro foi fechada para a cerimônia, que contou com a presença da comunidade e recebeu dezenas de coroas de flores.
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Na saída da capela, os presentes realizaram uma salva de palmas e caminharam em silêncio até o cemitério. O sepultamento foi às 17 horas, no Cemitério Municipal, e contou com homenagens como a marcha fúnebre, realizada pelos policiais do Pelotão de Operações Especiais (POE), que eram colegas de Marciele.
Muito emocionado, o comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), tenente-coronel Valmir José dos Reis, fez uma fala durante o enterro. “Quando Kappel se aposentou eu disse: eu vou trazer tua filha e ela vai pro teu lugar. Ela quis seguir os passos dele no POE e estava fazendo isso agora. Alguns partem com desonra, outros partem com honra e glória, é o caso da Marciele, que parte no cumprimento do dever. Marciele parte com glória porque fazia o que gostava em defesa da sociedade. Enquanto todos fogem do perigo, nos vamos em direção a ele. De tão acostumados que estamos com o risco, não avaliamos mais, porque o nosso compromisso com a sociedade é maior”, disse. Reis também agradeceu a força de todas as forças policiais e destacou que este foi o sexto caso de policial militar morto em 2019.
A policial integrava o Pelotão de Operações Especiais (POE) de Santa Cruz do Sul, onde estava lotada. Marciele deixa enlutados a mãe, Carmen Lucia Kappel, o padrasto, Gildo Alceu Kappel, os irmãos, Francisco Douglas e Bruna Gabriele, e demais familiares.
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