O corpo da jovem Ketlin Larissa da Costa Chagas, de 18 anos, foi sepultado ao final da manhã dessa sexta-feira, 10. Ela foi vítima de um acidente de trânsito na tarde de terça, 7, na ERS-409, no trecho entre o trevo do Bairro Bom Jesus e o Lago Dourado, em Santa Cruz do Sul. O óbito foi registrado na manhã de quinta-feira, 9, no Hospital Santa Cruz, e à noite teve início o velório na Capela São Joaquim da Comunidade Católica de Candelária, cidade de onde a jovem era natural.
O enterro ocorreu no Cemitério Municipal de Candelária. De acordo com a tia de Ketlin, Elisa Evangelista Esperidião, de 30 anos, a moça trabalhava ajudando o pai, Sergio Roberto de Carvalho Chagas, no comércio de lenha que ele possui na sua residência, no Bairro Santuário, em Santa Cruz. A família havia se mudado no ano passado de Candelária, onde o pai trabalhava como mecânico de motosserras. “Ela costumava fazer as entregas para os clientes que possuem fogão a lenha ou lareira em casa”, afirmou Elisa.
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A família ficou sabendo da ocorrência por uma outra tia de Ketlin, que viu em uma rede social fotos do acidente envolvendo um Gol vermelho, e perguntou aos pais se a jovem estaria em casa. Elisa conta que, no dia do fato, Ketlin havia saído para fazer uma entrega de lenha em Vera Cruz. “Estava chovendo muito forte aquele dia. Talvez ela tenha aquaplanado, se assustado, perdido o controle e capotado”, comentou a familiar.
Segundo a tia, após ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a jovem foi reanimada na pista e chegou a conversar. No entanto, ao chegar no Hospital Santa Cruz, não apresentava sinais vitais. “Fizeram todos os exames, mas ela já estava em coma. Os pais sempre têm esperança, mas ela estava entubada, só respirando por aparelhos, já com morte cerebral por traumatismo na cabeça”, explicou Elisa.
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VELÓRIO MARCADO PELA COMOÇÃO
A tia Elisa Evangelista Esperidião conta que Ketlin Larissa era muito vaidosa, gostava de se arrumar e sair com os amigos. “O sonho dela era ser maquiadora. Estava sempre falando que queria fazer curso para se especializar”, comentou. “Era batalhadora e nunca deu problema nenhum para os pais. Tinha o sonho de crescer. Queria ser alguém na vida.” Era muito próxima à irmã, Polyana Marisol da Costa Chagas, de 5 anos. “As duas eram muito apegadas, chegavam a dormir juntas.”
O velório de Ketlin foi marcado pela comoção. Ao longo da noite e madrugada, chegaram muitas mensagens e flores de amigos. “Ela era muito querida, alegre, sempre de bem com a vida. Tratava todo mundo igual”, comentou Elisa. Ketlin não tinha namorado. Ela deixa enlutados o pai Sergio, a mãe Eva Luisa da Costa, o irmão mais velho, de 21 anos, Deivid Tales da Costa Chagas, a irmã mais nova, Polyana, Elisa e demais familiares.
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