Família santa-cruzense arrecada valor para custear o exame de bebê

A solidariedade da comunidade permitiu que uma família santa-cruzense custeasse o exame do filho de 1 ano. O casal Simone da Silva Teles Pontel e Rafael Moreira Pontel, pais de José Samuel Teles Pontel, realizaram uma campanha para pagar um exame particular de ressonância magnética do crânio, que foi realizado em Porto Alegre no último dia 16.

A família, que reside no Bairro Bom Jesus, havia recebido diagnóstico de microcefalia do bebê e precisava do exame, que acabou mostrando que ele tem paralisia cerebral. O procedimento realizado na Capital, ao custo de R$ 1.950,00, e a viagem foram pagos com os valores arrecadados na campanha, mediante depósitos bancários e a realização de uma rifa. O restante do dinheiro será usado nas demais consultas e exames que ainda serão necessários.

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De acordo com Simone, José Samuel nasceu prematuro de 33 semanas e ficou um mês internado na UTI do Hospital Santa Cruz. Depois fez acompanhamento pela UTI Neonatal de Alto Risco. Uma consulta no Centro Materno Infantil (Cemai) indicou atraso no desenvolvimento, confirmado por neurologista em Venâncio Aires. Conforme o laudo médico realizado na semana passada pela pediatra, ele apresenta atraso no desenvolvimento global, e o exame apontou uma lesão cerebral, em um quadro compatível com paralisia cerebral.

A família ganhou um encaminhamento para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). “Lá ele terá acompanhamento. Precisa de fisioterapia para caminhar e se movimentar, e de fonoaudióloga. Todos na Apae foram maravilhosos e têm dado um grande apoio, já estamos aprendendo tudo de novo”, conta Simone. A família espera que o acompanhamento permita uma melhoria da condição do filho e que, mesmo com as limitações, ele possa aprender.

A mãe conta que não será preciso fazer tratamento com medicamentos por enquanto. Isso vai depender da resposta de José Samuel ao acompanhamento e terapias na Apae. Com a ajuda de um advogado, eles também solicitaram o benefício, que pode levar até sete meses para ser liberado. “Agradeço a todas as pessoas que se esforçaram e nos ajudaram. Foi muito importante para nós, como mãe e pai, poder fazer isso pelo nosso filho. Foi muito gratificante”, afirma.

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