A família de Claudiomar de Oliveira Peixoto, morto a tiros no domingo, 19, no Mutirão do Camargo, em Rio Pardo, promove uma manifestação na tarde desta segunda-feira, 27. O grupo vai se reunir às 16 horas em frente à Delegacia de Polícia Civil para pedir justiça no caso. Claudiomar deixou enlutados a esposa e os quatro filhos, três rapazes de 22, 20 e 12 anos e uma menina de 10 anos. Matheus Dorneles, de 20 anos, é um dos filhos de Claudiomar e veio para o Rio Grande do Sul para auxiliar a família durante este momento. Ele é morador de Tocantins e nem sequer conseguiu velar o próprio pai.
“O motivo do protesto é em busca de justiça”, conta Matheus. Segundo o filho, a ideia surgiu com a advogada que representa a família. “Ela disse que era importante para a polícia ver que a gente está em cima, que a gente está em busca de justiça”, diz. Conforme o rapaz, Claudiomar foi morto durante uma briga entre vizinhos. Ele teria saído para defender o irmão que estava sendo chantageado por um usuário de drogas. O pai deste homem teria disparado contra Claudiomar.
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“Meu pai ainda pediu para não atirar. Eles eram compadres. Este homem que atirou no meu pai é padrinho da minha irmã”, conta Matheus. Ainda de acordo com ele, a expectativa é que a Polícia Civil agilize o andamento das investigações.
O delegado Anderson Faturi afirma que a delegacia aguarda o laudo pericial a respeito da causa da morte para concluir o inquérito e dar prosseguimento ao trabalho. “Quando envolve muitas pessoas, nós temos visões diferentes das partes dos envolvidos”, afirma.
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Segundo o delegado, o autor do fato já é conhecido. Com o laudo, será possível decidir como vai acontecer o indiciamento. “Precisamos deste laudo pericial para identificar como foram os ferimentos”, afirma.
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