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ARROIO DO TIGRE

Família Konrad de Linha São Roque aposta no uso do Biodigestor

A família de Alvino Guilherme Konrad, 60 anos, de Linha São Roque aposta no primeiro biodigestor com objetivo de tratar os resíduos dos animais e produzir gás de cozinha. Ao contrário do passado quando os dejetos eram consdiderados um “problema”, o aproveitamento econômico dos efluentes vai proporcionar redução nos gastos na propriedade e amenizar os impactos ambientais. Duas famílias são pioneiras no programa que é uma parceria entre a Companhia de Habitação (Cohab) e Sindicato dos Tabalhadores Rurais. Alvino e o filho Mateus, 28 anos, já estão com a estrutura montada, aguardam alguns equipamentos para finalizar a instalação. “O esterco vai em uma fossa, depois tem uma caixa que trabalha este produto e por fim faz o gás. É para funcionar melhor no verão, com o calor. Estamos curiosos”, disse Mateus que espera ansioso pela conclusão. Com o aproveitamento do material a família espera economizar o gás que tinham que comprar praticamente todos os meses.

O programa vai beneficiar também o jovem produtor rural, Lucas Dalmolin, de Linha Guabiroba. Ele e Mateus são beneficiários de habitação rural, convênio firmado com a Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), via Badesul onde 80% é a fundo perdido e 20% ressarcido pelo produtor.

 

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Outras atividades

A família Konrad realiza outras atividades na lavoura e tem como carro-chefe o tabaco. Na última safra foi plantado 52 mil pés de fumo, porém ele pretendem reduzir para 40 mil para a próxima safra. “Como já temos uma idade um pouco avançada teríamos que tercerizar a mão de obra. Mas diante disso ficará muito caro e não vai compensar“, disse Alvino.

O que eles pretendem é aumentar a produção de leite. Mas quem é responsável por esta atividade é a esposa de Alvino, Marlene Konrad, 59 anos. “Faz 40 anos que somos casados e 38 que trabalhamos com leite. Quando começamos lembro que era R$ 0,18 o litro. O trabalho era braçal. Nós acordava às 5h da manhã. Depois voltava no final do dia e mesmo cansados da lavoura ainda tirávamos leite na mão”, lembra ela destacando que faz somente seis anos que compraram ordenhadeira.

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Atualmente possuem sete vacas em lactação e chegam, entre 120 e 130 litros por dia. A venda é para a empresa CCGL. “O preço não é bom, é baixo. Fica em torno de R$ 1,00 o litro”.

Também são plantados quatro hectares de milho, destes três são safrinha, possui 10 suínos, plantam feijão e outros produtos para consumo além de possuir frutas. O casal trabalha desde jovem na lavoura, assim como o filho os ajudou desde adolescente.

 

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Colaboração: Vinícios Rech

 

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