Batalhadora. Assim pode ser sintetizada a família de Derli e Sidônia Haas Jahn, de Linha Taquaral, interior de Arroio do Tigre. Eles passam a apostar na agroindústria de massas, que já ensaia seus primeiros passos. Já em processo de legalização, a família aguarda para, literalmente, colocar a mão na massa. O quadro “Café na Roça”, veiculado pela Rádio Gazeta FM 98.1, visitou a família na manhã dessa segunda-feira, 16. Na oportunidade, Sidônia comentou como tudo começou. “Eu atuava como Agente de Saúde, depois conversei com os amigos da Emater-RS/Ascar e eles me deram a ideia de implantar uma agroindústria. De começo nem sabia do que se tratava, depois fomos conversando mais e aqui estamos agora, só no aguardo da liberação da Coordenadoria Regional da Saúde”, destaca.
A escolha pelas massas se deu em virtude do mercado. “Observamos que ainda não havia uma agroindústria dedicada à produção de massas. Então o mercado seria favorável para podermos entrar com nosso produto. A ideia inicial, assim que for legalizada, é entregar para a merenda escolar e também disponibilizar nos mercados”, acrescenta. A produção ainda está em fase de experimentos. Mas quem provou garante que é uma delícia.
Há massa para todos os gostos: de beterraba, cenoura, couve, agrião, espinafre, açafrão, sêmola (sem glúten) e integral. Também produzem as recheadas, como tortéi, agnolini, capeletti, rondelli, raviolli, além de pizzas e lasanhas. Para quem gosta de massas, é sempre um prato cheio.
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A matéria prima utilizada na produção, como ovos e farinha de trigo, são produzidos na propriedade. “Essas é uma das exigências, então praticamente tudo o que usamos é produzido aqui”, destaca. Uma das grandes preocupação da família é, dentre outras coisas, entregar um produto de qualidade. Para isso, Sidônia já realizou mais de 20 cursos na área de alimentação. Ela também realizou os exigidos para a formalização da agroindústria: o de boas práticas em manipulação e o de técnicas em massas. “Ainda falta o de gestão, mas logo vou fazer”, garante. Sidônia cita o incansável incentivo da Emater-RS/Ascar na realização dos cursos e a ajuda prestada para a legalização da agroindústria. “Não há palavras que possam expressas a nossa gratidão. Eles foram e continuam sendo essenciais para o nosso negócio”, destacou.
Algumas das massas feitas por Sidônia. Produção ainda está em fase experimental
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Foto: Gazeta da Serra/Vinícios Rech
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Produção de tabaco
O marido, Derli, continua na produção de tabaco. Neste ano plantou 90 mil pés. Mas a ideia é diminuir. “Um dos filhos foi estudar fora, também temos que nos dedicar mais à agroindústria assim que ela estiver em pleno funcionamento. Mas o fumo continua sendo o carro-chefe”, destacou.
Todo o processo de formalização do empreendimento começou em fevereiro de 2017. Agora só falta a liberação do projeto para que a família possa fazer as adequações necessárias. Depois, é só inaugurar a agroindústria que já tem nome: Agroindústria de Massas Jahn. “Assim que conseguirmos a legalização o próximo passo é o selo Sabor Gaúcho”, fala esperançosa.
Aniversariante do dia, Sidônia presenteou a reportagem com um café da manhã para lá de farto, que contou com uma de suas especialidades: a pizza. Ao que podemos afirmar: deliciosa é apelido. Com a massa macia e o recheio generoso, o prato já é sinônimo de sucesso.
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