Uma família da região realiza uma campanha em prol dos filhos que estão internados em Porto Alegre. Os gêmeos Miguel Noah de Lima Nepomoceno e Théo Nilmar de Lima Nepomoceno foram diagnosticados com vírus sincicial respiratório (VSR) e bronquelite e estão na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, na Capital.
De acordo com a mãe dos bebês, Mariele Thainá Rosa de Lima, ela está desempregada desde o início da pandemia. A família, que residia em Santa Cruz do Sul, mudou-se para São Leopoldo quando ela estava com cerca de 7 meses de gestação, porque o marido Fabiano da Costa Nepomoceno havia conseguido um emprego como servente. No entanto, após a internação dos pequenos o casal e uma das avós dos bebês precisam se revezar como acompanhantes na casa de saúde, e Fabiano não está conseguindo trabalhar.
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Mariele conta que chegou a ficar internada durante a gestação e os gêmeos nasceram de cesárea, mas como estavam com bom peso não precisaram ficar em UTI Neonatal. Após três dias no quarto a família foi liberada para ir para casa e voltava ao hospital apenas para verificar a icterícia, conhecida como amarelão. Neste período Théo passou a apresentar tosse e dificuldade para respirar, teve uma piora e começou a ficar com a boca roxa e não conseguia mais mamar.
“Levamos ele no Hospital Centenário onde chegou com 44 de saturação, quase morto. Foi internado e botaram ele no oxigênio, mas não havia vaga para ele na UTI.” Um teste de Covid-19 realizado no bebê deu negativo. Ele foi encaminhado para o Presidente Vargas onde foi diagnosticado com vírus sincicial respiratório (VSR) e bronquelite, foi colocado no aparelho respiratório SiPAP e está fazendo tratamento com injeções e antibiótico, além de se alimentar com sonda.
O irmão Miguel também começou a apresentar os mesmos sintomas e foi levado ao hospital, onde também negativou para Covid-19. O bebê foi transferido para o mesmo hospital do irmão e diagnosticado com as mesmas doenças. A equipe médica tentou utilizar o respirador, mas não adiantou, então ele precisou ser entubado.
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A mãe conta que Théo e Miguel estão perto um do outro na UTI, mas precisam ficar separados e com acompanhantes diferentes. “Não podemos encostar em um e logo depois no outro, podemos passar bactérias e agravar mais o estado deles”, explica. A família luta para se manter sem trabalho e com os custos elevados de transporte e alimentação, já que é necessário pegar trem e ônibus para ir ficar com os filhos diariamente.
Como ajudar
A família iniciou uma campanha de arrecadação pelas redes sociais para conseguir se manter enquanto os gêmeos estão no hospital. Doações de qualquer valor são bem-vindas e podem ser realizadas por transferência ou depósito bancário pela Caixa Econômica Federal, agência 4812 conta 6680-7 em nome de Adriane da Rosa, ou por telefone no número (51) 99110 6790.
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