ATUALIZADO ÀS 14H37
O pedido de auxílio-funeral para cobrir as despesas com o velório e sepultamento do ex-prefeito de Barros Cassal, Jovelino Francisco Zago (MDB), foi retirado da votação da Câmara de Vereadores na segunda-feira. O projeto de iniciativa da administração municipal, previsto em lei, a votação foi suspensa, por que a iniciativa havia sido rejeitada pela família do político.
Conforme a filha do prefeito falecido, Fabrine Zago, os familiares não tinham conhecimento do direito assegurado pela Lei Orgânica. “Nós ficamos sabendo na véspera da votação, quando os vereadores nos procuraram para perguntar se nós queríamos usufruir do auxílio ou não.” Fabrine conta que em nenhum momento a família cogitou a ajuda. “Não seria necessário este recurso”, confirma.
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Repercussão
Conforme o presidente da Câmara, Ivonir Camargo Ortiz (MDB), o projeto pedia a autorização para pagamento de R$ 9 mil, para cobrir as despesas dos atos fúnebres do prefeito, ocorrido em 28 de dezembro passado. Ortiz explica que o valor foi questionado pela comunidade. “Havia um perfil, que foi apagado do Facebook, onde várias pessoas questionavam este pagamento.”
De acordo com Fabrine, a família também não teve acesso ao conteúdo do perfil da rede social. “Mesmo assim, não tínhamos intenção de cobrar nada”, reforça. O projeto de lei havia sido encaminhado no dia 15 de janeiro, pelo sucessor de Zago, Adão Reginei dos Santos Camargo (PSB), que foi vice-prefeito na coligação eleita em 2016.
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Pagamento legal
Segundo o Secretário Municipal da Fazenda, Edson Moraes Zinn, a Lei Orgânica de Barros Cassal prevê o pagamento das despesas fúnebres para prefeito em exercício do cargo. “Ele estava trabalhando, inclusive assinando documentos, mesmo enquanto estava internado no hospital. O pagamento é um benefício previsto em lei, neste caso”, complementa.
Zago faleceu na madrugada de 28 de dezembro de 2017, vítima de um câncer de estômago. Ele estava internado no Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo. Zago estava em seu primeiro mandato como chefe do Executivo. Ele foi vereador por duas vezes, além de tocar uma propriedade rural em Barros Cassal.
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