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Faltam vagas na Fernando Abott e na Assis Brasil

A ampliação da área do Rapidinho para mais três quadras na Rua Venâncio Aires e o limite estabelecido de duas horas por vaga fez motoristas optarem por estacionar os carros na Rua Ernesto Alves e nas subsequentes. Em alguns locais, carros permanecem praticamente o dia todo na mesma vaga, o que dificulta para quem precisa ir a um estabelecimento nas proximidades. O Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), que administra o Rapidinho, já adiantou que a expansão do sistema rotativo vai depender de um estudo técnico, principalmente em relação ao custo-benefício.

Nos arredores do cruzamento das ruas Fernando Abott e Assis Brasil, comerciantes afirmam que chegam a perder clientes em razão da falta de vagas. Larissa Skopinski, filha do proprietário de um restaurante que existe há três anos, destaca que o problema foi agravado no último ano, principalmente com a transferência da Câmara de Vereadores para o local. “Os clientes precisam estacionar mais longe, alguns acabam desistindo. As vagas próximas ao restaurante são concorridas, especialmente por quem trabalha no sindicato (dos Metalúrgicos) e na Câmara”, comenta.

A proprietária de uma peixaria, Elisabete Pauli, está há 34 anos no local e também salienta que nos últimos meses o estabelecimento sofreu uma baixa na clientela pela falta de vagas. “Tem que ter paciência para encontrar um lugar aqui. Eu não estaciono nas vagas para clientes. Às vezes, preciso dar muitas voltas na quadra para estacionar. Alguns comerciantes querem o Rapidinho aqui também”, detalha. 

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Já Eduardo Diehl, funcionário de uma loja de serviços automotivos, alega que a falta de vagas para estacionar afugenta clientes. “Para conseguir um lugar aqui perto, tem que acordar mais cedo. Muita gente passa adiante por não conseguir estacionar. Perdemos clientes.”

Renata Caure Maracci, que abriu uma academia na região há três meses, observa que para ela o estacionamento não chega a ser um problema em função do horário. O maior fluxo de alunos acontece no fim da tarde, quando boa parte das pessoas que trabalham nas proximidades já saiu. “Não tenho ouvido reclamações, mas dá para perceber que durante o dia é praticamente impossível conseguir uma vaga. Como o forte do movimento na academia é no fim da tarde, não chega a afetar tanto.” 

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