Daqui menos de duas semanas, os quase 100 mil eleitores de Santa Cruz saberão quem são as pessoas que tentarão se tornar prefeito. Embora segundo o jargão político 15 dias sejam uma eternidade, boa parte do xadrez eleitoral já está desenhado. Algumas definições importantes, no entanto, ainda estão pendentes.
Ao todo, são seis pré-postulantes a prefeito, o que pode fazer desta uma das eleições mais disputadas da história no município. O período de convenções, quando são formalizadas as candidaturas e alianças, iniciou na quarta-feira e vai até o dia 5. Esta semana, o prefeito Telmo Kirst (PP) deu uma declaração que, para a comunidade política, soou como uma confirmação velada de sua pretensão de buscar a reeleição – sobre o que, até então, vinha mantendo um estratégico mistério.
A tendência é que Telmo repita a dobradinha com Helena Hermany (PP), o que, segundo apontam conversas de bastidores dos partidos, é o que lhe garante o melhor cenário. Essa leitura, aliás, vai ser muito usada pelo PP nas próximas semanas para tentar ampliar a sua base de apoio, que minguou nos últimos meses. Nos últimos dias, os progressistas vêm tentando restabelecer um diálogo com PMDB e PSDB, que deixaram o governo e tentam viabilizar uma nova via encabeçada por Alex Knak e César Cechinato. “Iniciamos conversas com vários partidos, inclusive com os que saíram. O momento é de avaliar qual a melhor composição”, observa o presidente do PP, Henrique Hermany. Por enquanto, porém, é pouco provável que o novo grupo volte atrás no seu projeto.
Publicidade
Com Telmo na disputa, o histórico confronto entre ele e o deputado federal Sérgio Moraes (PTB), que são inimigos declarados, deve mesmo se confirmar. Embora suas pretensões ainda sejam colocadas em dúvida por alguns, Sérgio segue dando todos os sinais de que pretende concorrer. Está envolvido diretamente nas negociações com outros partidos e na escolha do vice – comenta-se que o nome preferido seria o de João Miguel Wenzel. Na oposição, também estão confirmadas as candidaturas de Gerri Machado (PT), Fabiano Dupont (PSB) e Afonso Schwengber (PSTU), todos em francas negociações para composição das chapas e das coligações.
LEIA MAIS NA VERSÃO DIGITAL
DA GAZETA DO SUL
Publicidade
This website uses cookies.