Os dilemas de quem conduz ou gerencia uma empresa são enormes. Desde a quantidade de problemas a serem resolvidos até a solidão da liderança. O papel de um gestor não é simples. As empresas estão sobrecarregadas, a pressão é enorme e a escassez maior ainda. O País retoma seu caminho de equilíbrio, mas estamos longe dele ainda. Um problema crônico e comum afeta a maioria das empresas: a falta de tempo. O que está acontecendo que o tempo ficou tão escasso?
A complexidade e o volume aumentaram, e a dificuldade de priorizar e renunciar aumentou na mesma proporção. A maioria das empresas sequer tem um norte claro, outras tiveram que adaptar os projetos e planejamentos dos próximos anos. Hoje, o planejamento moderno contempla apenas os próximos 12 meses. Outra lacuna comum é o planejamento estratégico, a oneração e a redução de custos. Chamamos isso de gestão da escassez, onde toda energia é focada em resolver problemas, cortar custos e inibir a criatividade. Lentidão, burocracia, caos não combinam com inovação.
A maioria dos gestores precisa se desenvolver e não sabe como, então, opta por MBAs, cursos ou treinamentos. Nem sempre este é o caminho. No coaching, processo com foco comportamental, os gestores encontram acolhimento, saídas, formas melhores de fazer o mesmo. Resultado: tempo sobrando, equipes engajadas, estratégia sendo executada e resultados acima do esperado. A média de tempo economizado por quem faz coaching é de 30%, tempo revertido para liderar e para pensar estrategicamente. Muitos ainda não experimentaram este tipo de processo, hoje já acessível a todas as empresas e a todos os profissionais. Falta de tempo é falta de competência. Habilidades como planejar, ter foco, priorizar, delegar, tomar decisões e fazer boas escolhas fazem parte de um programa de desenvolvimento.
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Salas de aula para adultos não geram nada, a não ser conteúdo que não será usado na prática. A chave da mudança, do alívio e da boa gestão está na atitude. Infelizmente, sozinhos temos dificuldade. No mundo, todo bom gestor tem um coach ou passou por um processo de coaching. Parar, refletir, receber feedback e encontrar formas melhores de liderar o trabalho e as equipes, o coaching tem muito valor no universo de negócios.
Cursos de gestão do tempo são pouco eficazes, conselhos são inúteis, e terceirizar a responsabilidade é esquivar-se do real problema: todos teremos que nos desenvolver e aprender novas formas de lidar com os desafios do dia a dia e do trabalho. É aqui que eu navego: ajudar coachees a descobrirem o que querem, porque e como fazer na prática. O volume e a sobrecarga não diminuirão. Precisaremos encontrar formas melhores de trabalhar e guiar nossos negócios.
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