Uma situação que não vinha mais ocorrendo há algum tempo voltou à tona em Santa Cruz do Sul: a falta de vacinas. Desde a semana passada a Secretaria Municipal de Saúde vem reduzindo o número de unidades que disponibilizam as doses da Pfizer para os adolescentes de 12 a 17 anos em função da falta de imunizantes. Nesta terça-feira somente as ESF Bom Jesus, Esmeralda, Pedreira e Progresso começaram o dia oferecendo os imunizantes para esse público na área urbana. No fim da manhã, a Prefeitura informou que os postos Esmeralda, Progresso e Bom Jesus já não dispunham mais de doses. À tarde, as aplicações seguem somente no Cemai.
Apesar do estoque limitado, nessa segunda-feira, 25, foram aplicadas 76 primeiras doses, 533 segundas doses e 238 doses de reforço, totalizando 847 vacinas, conforme os dados da secretaria. Essa intensa procura mostra seu efeito nos números: 82,4% da população santa-cruzense com 12 anos ou mais já está com o esquema vacinal completo. O reforço – disponível para pessoas com 60 anos ou mais e profissionais de saúde que receberam a D2 há pelo menos seis meses, e para imunossuprimidos que receberam D2 há pelo menos 28 dias – já foi aplicado em 6.297 pessoas.
O problema, no entanto, deve ser sanado em breve. A Secretaria Estadual da Saúde recebeu do Ministério da Saúde um lote com mais de 500 mil doses da Pfizer (imunizante que vem sendo utilizado nos adolescentes e como reforço), e deve distribuir nesta terça-feira aos municípios 450 mil unidades. Desde o início da campanha, Santa Cruz do Sul já aplicou 198.129 vacinas, representando 90,1% do total de doses recebidas do governo do Estado.
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A falta de doses também já afeta outros municípios, como Venâncio Aires. A Capital do Chimarrão suspendeu a aplicação das doses de reforço até o recebimento da nova remessa e, por enquanto, só está disponibilizando primeiras e segundas doses. Além de convocar a população para que compareça aos postos no período adequado, a Prefeitura salienta que a campanha Vacinação Solidária ainda está ocorrendo. Desde o início da vacinação já foram arrecadadas quase nove toneladas de alimentos.
Ainda na esteira da escassez de doses, o governo do Estado pediu ao Ministério da Saúde o envio de mais vacinas para garantir as segundas doses da Covishield/AstraZeneca. O Rio Grande do Sul não esteve na lista de destinos das duas últimas remessas de imunizantes desse laboratório. No fim de agosto o ministério solicitou que os Estados informassem a quantidade de doses necessárias para completar o esquema vacinal da população e, desde o início de outubro, realiza a distribuição conforme a demanda das secretarias de Saúde.
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