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Falta de chuva afeta a produção de hortaliças em Santa Cruz

Período de seca causa problemas para produtora Paulina Maria e o filho Marciano

A falta de chuva tem sido um assunto preocupante para os gestores municipais, que têm feito ações emergenciais – como a distribuição de água por meio de caminhões-pipa –, e para os produtores de legumes, hortaliças e frutas, que já notam consequências na produção. Apesar de, nos últimos dias, ter chovido em alguns pontos do município, a precipitação se mostra pouco expressiva para as plantações.

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A família Kolberg, de Quarta Linha Nova Alta, tira o sustento da casa da venda de hortaliças. Pai, mãe e filho vendem há pelo menos 25 anos nas feiras rurais. Os legumes são cultivados na propriedade da família, que conta com três estufas. Segundo Paulina Maria Kolberg, de 64 anos, a irrigação por aspersão é o que tem ajudado a não desperdiçar totalmente o que é semeado. “A produção reduziu um pouco, mas com a irrigação conseguimos levar bem, sem perder muita coisa.”

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O filho Marciano Kolberg, 34 anos, explica que a falta de chuva não é o único problema que atinge os produtores. “O excesso de calor prejudica muito o crescimento das plantas. Mesmo estando protegidas com sombrite na estufa e recebendo água pelo sistema de irrigação, é muito calor.” O produtor conta que o sol forte atua diretamente na raiz das plantas, uma vez que a terra esquenta muito; por isso, elas não se desenvolvem como deveriam.

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A chuva observada nos últimos dias não é o suficiente, e o temporal do último sábado resultou em problemas. O vento forte e o granizo atingiram vários pontos do município, incluindo a propriedade da família Kolberg. “O vento forte arrancou não só os sombrites que protegiam as plantas, como também uma viga de madeira que dava suporte na estufa”, diz Paulina. Algumas hortaliças, como a couve e o repolho, sofreram danos com o granizo.

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Na tenda da Escola Família Agrícola de Santa Cruz (Efasc), também na feira de Linha Monte Alverne, alguns itens não estão sendo mais oferecidos por causa da falta de chuva. A egressa da escola Lidiane Frantz, 19 anos, diz que muitas propriedades vinculadas à Efasc deixaram de produzir hortaliças e legumes para poupar água.

Na tenda da Efasc, algumas variedades não são oferecidas em razão da estiagem | Foto: Alencar da Rosa
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O secretário de Agricultura, Decio Luís Hochscheidt, frisa que, apesar de a estiagem atingir todo o município, a situação é mais grave nas regiões altas. “Todas as máquinas da secretaria estão trabalhando no melhoramento de aguadas, poços e pequenos açudes, para amenizar e melhorar a armazenagem de água e, com isso, ajudar os agricultores. Do início de 2022 até hoje, foram abertas e melhoradas aproximadamente 300 aguadas e açudes.”

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