Polícia

Falsos curandeiros aplicam golpes em Monte Alverne

A promessa de quebrar maldições, curar doenças e evitar futuras tragédias vem fazendo com que santa-cruzenses estejam caindo em golpes premeditados organizados por estelionatários. Casos recentes têm acontecido na região de Monte Alverne, no interior do município, e causaram um alerta na comunidade local. Conforme relatos de moradores, pessoas que se passam por falsos curandeiros e bruxos chegam nas propriedades para vender produtos e bebidas como chás, prometendo uma cura.

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Liderança na comunidade de Monte Alverne, o sargento aposentado da Brigada Militar Edson Douglas Ribeiro Sortica, de 51 anos, vem monitorando os casos. Ele chegou a identificar, mediante depoimentos de moradores, como os estelionatários vêm agindo. “Estão trafegando em uma caminhonete Toyota Hilux preta ou em um carro Volkswagen Santana prata. Antes de se aproximar de uma casa, chegam nos vizinhos, ficam conversando e acabam descobrindo que em uma determinada residência tem alguém com uma doença ou problema de família”, disse Sortica, sobre o modo de agir do bando.

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Com as informações coletadas na vizinhança, os estelionatários, muitas vezes também se dizendo indígenas ou ciganos, partem ao alvo e ludibriam as pessoas. Afirmam que existe uma maldição e que, por conta disso, elas não conseguem progredir na vida. Para sair dessa situação, oferecem falsos trabalhos espirituais pagos. Há casos de vítimas que caíram no golpe e acabaram dando dinheiro aos criminosos.

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Corante fica parecido com sangue

Um dos casos em Monte Alverne foi registrado na delegacia. Na propriedade de uma idosa, um criminoso chegou e disse que uma maldição recaía sobre a residência. Chegaram a pedir um prato com água e, em um momento de distração da mulher, colocaram um corante vermelho no líquido. Isso fez a vítima acreditar que se tratava de sangue, provando que a casa estava amaldiçoada. Ela acabou pagando R$ 800,00 aos golpistas para se livrar da suposta situação.

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Um valor ainda maior foi repassado por uma idosa em Rio Pardo. A mulher, enganada por estelionatários que se diziam ciganos, acabou entregando R$ 20 mil e um revólver. Os criminosos alegaram que precisavam do item e do dinheiro para tirar uma maldição do local. Depois de aplicar o golpe, fugiram. A Polícia Civil está ciente dos casos. Informações sobre movimentações estranhas na região devem ser comunicadas pelos telefones 190 e 197.

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Guilherme Bica

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Guilherme Bica

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