Nasci em 1978 e nunca vi um desastre natural capaz de causar tanta destruição, tristeza e comoção como o atual. Vejo exemplos a serem seguidos por todos, com pessoas de diferentes estados, e até de fora do País, dedicando-se para que os gaúchos tenham dias melhores. Também o poder público municipal, estadual e a União trabalham de forma ímpar para salvar o maior número de pessoas e garantir a ajuda humanitária necessária.
Enquanto isso, pessoas inescrupulosas fazem questão de criar histórias absurdas, com o intuito de prejudicar prefeitos, governador e presidente. Isso tem nome: fake news. E exige punição rigorosa, porque é crime. Mas se torna ainda mais cruel, porque seres desavisados compartilham, sem nem pensar em pesquisar fontes confiáveis. É inadmissível, é desumano, é irresponsável e é criminoso criar e compartilhar fake news.
Na dúvida se é verdade o conteúdo que você recebeu, mesmo que seja comovente e pareça verdade? É algo muito extraordinário? Escute a Gazeta, leia o Portal Gaz e a Gazeta do Sul. Aqui, o material publicado é conferido por profissionais da comunicação.
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Trabalho suprapartidário
No momento em que o Estado vive tamanha desgraça, um bom exemplo vem da política. Unem-se prefeitos dos mais diversos partidos, governador do PSDB e vice do MDB e o presidente do PT, com vice do PSB, para proporcionar salvamentos e a recuperação. O trabalho é suprapartidário e tem que ser dessa forma. Pena é o mau exemplo dado pelo prefeito de Farroupilha, Fabiano Feltrin (Progressistas). Ele publicou vídeo cobrando ações do governo federal, mas ainda não teria mandado o plano de trabalho, nem a necessidade de aporte financeiro da União. Em contato do ministro Paulo Pimenta (PT), teria respondido em tom agressivo, praticamente sem deixar o petista falar. Claro que todos estão com os nervos à flor da pele, mas isso não justifica a atitude, nem representa o quão cordial é o povo da Serra, em especial de Farroupilha.
Retorno atrasado
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O vereador Henrique Hermany (Progressistas) e o vice-prefeito de Santa Cruz, Elstor Desbessell (Progressistas), retornariam na próxima semana às atividades de seus cargos – um na Câmara e outro na Prefeitura. O fato de o juiz ter aceito o pedido do Ministério Público para ampliar o período de afastamento, no entanto, fará com que fiquem mais seis meses fora. A defesa de Hermany adiantou que entrará com recurso para reverter essa decisão. O período para que isso aconteça depende, porém, do retorno às atividades do Poder Judiciário.
Pela quebra do sigilo
O material apurado pelo Gaeco e MP de Santa Cruz, no âmbito da Operação Controle, continua em sigilo de Justiça. O advogado do vereador Henrique Hermany, Ricardo Breier, em entrevista à Rádio Gazeta, disse que não vê problema nenhum em derrubar o sigilo e deixar que o conteúdo seja de conhecimento público. Breier diz considerar frágil a denúncia apresentada. Reforça que, passada a situação, será buscada a responsabilização pelos danos à imagem de seu cliente.
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Linha de frente
Por mais que o MDB tenha relutado em firmar parceria com o PSDB para a reeleição de Eduardo Leite – e, até hoje, alguns emedebistas representarem oposição ao governo do qual o partido faz parte –, a dupla Leite/Gabriel Souza parece ter dado certo. Enquanto o governador segue na linha diplomática e de contatos para conseguir mais ajuda, Souza está na linha de frente das operações.
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