Melhora a autoestima; auxilia na superação da timidez; aumenta o ímpeto vital; diminui a manifestação de doenças psicossomáticas; e é indicada para combater o estresse, a ansiedade e a depressão. Esses são apenas alguns dos benefícios que a prática da biodança pode somar para a sua vida. E quem vai “facilitar” tudo para você é a facilitadora/didata de Biodança Ramona Schoerpf, formada pela Escola Gaúcha de Biodança, de Santa Maria, especialista em Educação Biocêntrica e psicóloga (psicologia clínica Junguiana).
Ramona atua em um espaço bastante apropriado para as suas aulas, na Rua Júlio de Castilhos, no segundo andar do número 327. É amplo, arejado, e muito bem decorado. Ela já coordena um grupo de Biodança em Encruzilhada do Sul – focado no feminino – e quer reabrir outro aqui. Para tanto, precisa de, no mínimo, dez pessoas interessadas. As aulas acontecerão preferencialmente à noite, e as inscrições podem ser feitas por e-mail ([email protected]) ou telefone (99391 5219).
Ela explica que a biodança, criada nos anos de 1960 com base em fundamentos da biologia, antropologia e psicologia, é um sistema de integração afetiva e desenvolvimento humano. “Por intermédio de vivências em grupo e individuais, induzidas pela música e dança, a prática contribui para a transcendência do ser humano.” Seus encontros trazem um conjunto de exercícios e músicas, organizados segundo um modelo teórico, com o intuito de promover uma renovação orgânica e a reaprendizagem das funções originárias da vida.
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“Seus efeitos positivos”, continua Ramona, “podem ser observados em melhorias à saúde, comunicação, afetividade, sexualidade, criatividade e vitalidade de quem pratica.” Ramona acrescenta que a biodança propõe uma nova sensibilidade frente à vida: a partir do reconhecimento e da valorização do nosso ser, nos tornamos mais coerentes com o nosso projeto existencial. “Cada indivíduo aprende a expressar suas potencialidades, buscando uma vida integrada e plena de sentido. É um exercício de pensar, sentir e agir com harmonia.”
História
O Sistema Biodanza foi criado nos anos 1960 pelo antropólogo e psicólogo chileno Rolando Toro Araneda. Em 1964, Rolando iniciou as primeiras experiências de danças com doentes mentais internados no hospital psiquiátrico de Santiago, no Chile. Inicialmente, o seu sistema tinha o nome de “psicodança”. Atualmente, encontra-se difundido em diversos países da América Latina, Europa, Canadá, Japão e África do Sul.
5 linhas
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As cinco linhas experienciais da biodança são:
Vitalidade – vista como fonte e expansão da energia vital profunda e do impulso existencial;
Sexualidade – vista amplamente como o desenvolvimento do contato sensível e progressivo natural;
Criatividade – vista como o desenvolvimento da capacidade de renovação do ser e de renascimento interior;
Afetividade – tratada como pesquisa e obtenção da nutrição emocional oriunda da expressão afetiva espontânea, com os outros e por extensão com a natureza;
Transcendência – segundo a evolução da consciência e o desenvolvimento da consciência como ser participante e integrante da harmonia cósmica.