A empresa Energy America Brazil Wood Resources Ltda confirmou o investimento de R$ 159 milhões para instalação de uma fábrica de pellets (combustível de biomassa renovável) no Distrito Industrial de Rio Grande. O projeto industrial observará três etapas, conforme consta da carta de intenções entregue ao secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, pelo empresário Alan Peters, diretor presidente da empresa que faz parte de um conglomerado com sede nos Estados Unidos.
Na primeira fase, com um investimento de R$ 24 milhões serão produzidas 70 mil toneladas/ano de pellets para exportação. A segunda fase prevê produção e exportação de cavacos de madeira à granel. A fabricação nesta etapa será de 400 mil toneladas/ano. A terceira fase do projeto contempla a produção de mais 350 mil toneladas/ano e destinação de pellets para o mercado externo. O projeto industrial das fases dois e três que será completado em um prazo de cinco anos, demandará mais R$ 135 milhões em investimentos. Ao final do quinto ano, serão 157 empregos gerados na fábrica.
Ao receber os documentos do projeto, o secretário Fábio Branco, destacou a importância da cadeia produtiva e do investimento que irá agregar valor à madeira produzida no Rio Grande do Sul. O pellets é um combustível granulado fabricado a partir de diversos tipos de biomassa renovável. A matéria prima para produzir pellets virá do eucalipto, pinus e acácia de florestas cultivadas na região sul do estado. A indústria absorverá, também, resíduos de madeireiras em atividade. O mercado europeu, onde 37% da energia consumida é gerada a partir do carvão mineral, busca substituir esta fonte, que gera impacto no efeito estufa, pela biomassa com elevado poder calorífico.
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A Energy América Brazil Wood instalará a unidade industrial de fabricação de pellets em uma área de 261.212,73 m² no Distrito Industrial de Rio Grande – DIRG. O porto de Rio Grande projeta um terminal para uso exclusivo de produtos de base florestal, inclusive celulose. Dados da superintendência do porto indicam que, de janeiro a abril deste ano, a exportação de celulose já movimentou mais de 910 mil toneladas. Para o secretário Fábio Branco, tanto o terminal portuário como a logística de transporte deverá contemplar a integração de todos os modais para o projeto de exportação estimado na fase inicial de 70 mil toneladas/ano.
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