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Investigação

Fábrica clandestina que falsificava sabão é interditada em Porto Alegre

Uma fábrica clandestina de sabão líquido que falsificava produtos da marca Omo foi interditada após uma operação da Polícia Civil na manhã desta sexta-feira, 18, em Porto Alegre. Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão no local, no Bairro Navegantes, zona Norte da Capital. O estabelecimento produzia sabão de uma marca própria também, mas não tinha nenhuma regulamentação da Vigilância Sanitária. O gerente do local foi preso em flagrante, mas o proprietário ainda não foi localizado. 

A polícia encontrou a fábrica depois de uma denúncia, que gerou uma investigação e representação na Justiça. Foram apreendidas mais de 500 embalagens vazias, 4 mil rótulos de Omo e cerca de 100 produtos prontos para venda. Na manhã de hoje, sete funcionários estavam no local e serão ouvidos em breve. 

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Gerente do estabelecimento foi preso em flagrante, mas proprietário ainda não foi encontrado

A produção da fábrica por dia chegava a, em média, mil litros de sabão. Parte do produto era falsificado como Omo e o restante era vendido com a marca própria da empresa. A Vigilância Sanitária participou da operação e interditou o estabelecimento pois, além de a fábrica não ter regulamentação, os produtos são impróprios para o uso e possivelmente apresentam riscos à saúde. 

A investigação vai apurar estelionato, crime contra a relação de consumo e contra a propriedade industrial e de marca. Ainda não foram divulgados os nomes dos suspeitos, do produto próprio e da fábrica.

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Fábrica fica no Bairro Navegantes, zona Norte de Porto Alegre
Fotos: Polícia Civil/Divulgação

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