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Exposição para ler e conhecer a obra de Machado de Assis

Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Esaú e Jacó, Quincas Borba e Ressurreição. Obras literárias que estão entre as mais conhecidas de todos os tempos no país, e que tem algo em comum: todas escritas por Machado de Assis. Não há quem não tenha, ao menos, ouvido falar do autor, seja na escola, na televisão, ou até na internet. E quem não conhece, tem a oportunidade de verificar de perto a sua trajetória, numa iniciativa inédita em Sobradinho.

Uma parceria entre a Casa da Cultura Amario João Lazzari e o Sesc-RS trouxe para o saguão da Prefeitura uma exposição sobre a vida de Machado de Assis. O material, produzido para os 100 anos da morte do autor, em 2008, pela primeira vez está no município. Como define a diretora da Casa da Cultura, Ingrid Hermes, é um bom programa de férias não só para os estudantes e professores da rede municipal e estadual, mas também é recomendável para jovens e adultos.

A parceria também faz parte das comemorações dos 90 anos de Sobradinho. “Machado de Assis é um patrimônio cultural da literatura brasileira e do Brasil. E a exposição é leve, gostosa e fácil de ler e absorver aquilo que o autor nos deixou. Não é uma leitura maçante”, salientou Ingrid, que também destaca a boa aceitação dos visitantes que passam pelo local. Servidores também tem tirado alguns minutos para aprender um pouco sobre a trajetória do escritor carioca.

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O autor

Nascido no dia 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro, Machado de Assis é tido por muitos especialistas como o maior nome da literatura do Brasil. Escreveu de tudo: poemas, crônicas, romances, peças teatrais, foi jornalista e também dramaturgo. Dono de um estilo próprio, marcou época em um período de transição no país entre o romantismo e o realismo. É um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), existente até hoje.

A exposição sobre a vida e obra de Machado de Assis estará exposta no saguão da Prefeitura até a próxima sexta-feira, 4, durante o horário de expediente do serviço público.

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Trecho do conto “O último dia de um poeta”

[…] Minha resposta foi muda. Levantei-me, fui a uma
mesa um ramo de flores secas, o ramo dela,
o ramo fatídico, o ramo destruidor. É ali que está
a minha morte, ali e não na molestia. Sinto que é assim.
Depois de alguns instantes de silêncio, minha mãe
levantou-se e veio a mim […]

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