Atendendo aos mais exigentes padrões internacionais, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de tabaco e lidera as exportações há 31 anos. Isso se deve à qualidade e integridade do produto. Em 2023, o tabaco representou 0,80% do total das exportações brasileiras, com 2,729 bilhões de dólares embarcados e 512 mil toneladas exportadas. Na região Sul do País, a participação foi de 4,51% nas exportações; e no Rio Grande do Sul, o maior produtor, chegou a 11,19%.
Segundo informações do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), o produto chegou a 107 países, com destaque para a União Europeia, que respondeu por 42% do total exportado. Em seguida vêm Extremo Oriente (31%), África/Oriente Médio (11%), América do Norte (8%) e América Latina (8%). Bélgica, China, Estados Unidos e Indonésia continuam no ranking de principais importadores.
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Ranking Mundial Exportações (TON)
1º Brasil
2º Índia
3º China
4º Zimbábue
5º EUA
Países importadores do tabaco brasileiro
1º Bélgica – US$ 605 milhões
2º China – US$ 428 milhões
3º EUA – US$ 179 milhões
4º Indonésia – US$ 156 milhões
5º Emirados Árabes – US$ 121 milhões
6º Vietnã – US$ 92 milhões
7º Turquia – US$ 91 milhões
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Exportações brasileiras de tabaco 2023
8% América do Norte
8% América Latina
42% União Europeia/Europa
11% África/Oriente Médio
31% Extremo Oriente
107 países importadores
512 mil toneladas exportadas
US$ 2,73 bilhões em exportações
Qualidade de vida mantém opção por tabaco
Mesmo diante de críticas ao produto final, os produtores continuam escolhendo o tabaco como sua principal cultura. É o que mostra estudo feito no ano passado pelo Centro de Pesquisas em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Um dos principais dados apurados dá conta de que os produtores de tabaco têm renda 140% maior que a média nacional. Além disso, revela que 91,6% deles têm satisfação em trabalhar na atividade agrícola, 87,4% escolhem o tabaco por ser a cultura mais lucrativa e 84% dizem se sentir bem por plantar tabaco.
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Essas são algumas das informações compiladas nas entrevistas com produtores de tabaco realizadas no segundo semestre de 2023 e que originaram o Perfil Socioeconômico do Produtor de Tabaco da Região Sul do Brasil – segunda edição (a primeira foi feita em 2016). De modo geral, são índices que retratam quem é o produtor do tabaco brasileiro e que merece ter seu trabalho reconhecido pela relevância social e econômica.
Outros dados explicam os motivos pelos quais os agricultores continuam escolhendo o tabaco. Por exemplo, 71,2% deles afirmaram que a renda total da família permite levar a vida com facilidade e 90,7% disseram que os filhos têm orgulho da atividade dos pais. O estudo evidencia, ainda, que quem produz tabaco tem rendimento superior à média dos trabalhadores brasileiros: renda per capita de R$ 3.540,75 entre os produtores, enquanto a média nacional era de R$ 1.625,00 (IBGE, 2022).
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Além de relatar que a opção do cultivo se mantém pela lucratividade, 83,1% ressaltaram a garantia de venda da produção, 73,6% mencionaram a segurança da tabela de preços negociada, 72,1% citaram o seguro agrícola e 82,3% apontaram a orientação técnica como fator importante.
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