Após caírem em julho, as exportações da Indústria de transformação gaúcha alcançaram US$ 1,6 bilhão em agosto, o que representa um crescimento de 1,7% na comparação com o mesmo mês de 2022. “Apesar desta reação, as exportações industriais do Estado ainda se encontram em patamar inferior ao observado no acumulado dos primeiros oito meses de 2022, e a maioria dos segmentos exportadores tenta recuperar suas perdas”, diz o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry.
Entre janeiro e agosto, as vendas externas do setor no Rio Grande do Sul registraram retração de 2,6% frente a igual período do ano passado. Segundo os resultados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o efeito preponderante para explicar a variação da receita em agosto ficou por conta das quantidades dos produtos exportados, que subiram 7,9%. Mas, dos 23 segmentos exportadores da indústria de transformação gaúcha, apenas 11 cresceram receitas ante agosto de 2022.
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O segmento com maior faturamento no mês passado, o de alimentos, apresentou receita de US$ 504,3 milhões (+US$ 23 milhões, elevação de 4,8%). A principal causa para explicar a variação da receita ficou por conta das quantidades dos produtos exportados, que aumentaram 10,3%, enquanto os preços médios caíram 5%.
O produto mais embarcado foi farelo de soja, cujas vendas aumentaram 74,8% em relação a agosto do ano anterior. Carne de frango in natura, o segundo produto com maior faturamento de exportação do segmento, apresentou retração de 34,3%. Enquanto farelo de soja foi demandado principalmente pelo Vietnã, que ganha peso na pauta de exportações do Rio Grande do Sul devido à estiagem que assola a região asiática, a carne de frango teve China e Arábia Saudita como principais destinos. Vale destacar que embora as exportações do produto tenham aumentado mais de 41% para a China, houve queda de 44% para o país árabe.
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Em segundo lugar, o tabaco apresentou faturamento de US$ 280,8 milhões (+US$ 111,5 milhões ou +65,8%). Tanto os preços médios (10,8%) quanto as quantidades (49,6%) dos produtos exportados registraram incremento no período. Bélgica, Estados Unidos e Países Baixos foram os principais destinos dos embarques.
O terceiro segmento com maior destaque em agosto, o de máquinas e equipamentos, apresentou faturamento de US$ 174,4 milhões (+US$ 68,5 milhões ou +64,7%). Tanto os preços médios dos produtos exportados (26,6%) quanto as quantidades (30,1%) mostraram incremento quando comparados a agosto de 2022. China, Paraguai e Estados Unidos foram os principais destinos.
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O Rio Grande do Sul importou US$ 1,3 bilhão em produtos em agosto. O total alcançado representa retração de US$ 356 milhões, -21,6%, frente ao mesmo período de 2022. Vale destacar que a importação de bens intermediários, utilizados como insumos para a indústria, recuou 28,2%, refletindo um ambiente industrial menos aquecido no mercado interno. Óleos brutos de petróleo e veículos automóveis com motor a diesel estiveram entre os produtos mais demandados, e os países de origem foram, principalmente, Argentina e Estados Unidos.
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