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Exportação de tabaco gaúcho tem queda em relação a 2023

As exportações da indústria de transformação gaúcha – que converte matéria-prima em um produto final – tiveram uma redução de 5,3% na comparação com o mesmo mês em 2023. O segmento de tabaco obteve receita de US$ 177,3 milhões com exportações no Estado, o que representa uma retração de 30,4% em relação a julho do ano passado. Os dados são da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS).

A redução na safra provocada pelo El Niño influenciou na produção e nos embarques para o mercado externo. Decompondo-se a receita do segmento, os preços médios apresentaram incremento de 28,9%, enquanto a quantidade recuou 46%. O principal ramo exportador foi o de processamento industrial do tabaco, que teve seus produtos vendidos principalmente para a Bélgica e para os Estados Unidos.

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Dos 23 segmentos exportadores do ramo, somente nove apresentaram incremento em suas vendas para o mercado externo. Em primeiro lugar, alimentos faturou US$ 485,2 milhões com exportações em julho, US$ 68,2 milhões a menos (-12,3%) do que no mesmo período do ano anterior. Tanto os preços médios (-0,5%) quanto as quantidades (-11,9%) caíram, ainda que o efeito da quantidade exportada tenha sido o preponderante para explicar o resultado de julho.

Dentre os ramos que compõem o segmento, os produtos de óleos vegetais em bruto foram enviados principalmente para o Irã. Em segundo lugar, o abate de aves, apesar do caso da Doença de Newcastle ocorrido em Anta Gorda, teve seus produtos comprados majoritariamente pelos Emirados Árabes Unidos.

O presidente da FIERGS, Claudio Bier, afirmou que o estado ainda sofre os reflexos da enchente. “A infraestrutura logística do Estado também está longe de ser completamente recuperada. Além disso, o cenário internacional está menos aquecido, o que também contribui para esta queda. Isso preocupa porque a reconstrução que o Estado necessita está diretamente ligada à recuperação do setor industrial”, diz.

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Aeroporto Salgado Filho

Em relação aos pontos de escoamento da produção gaúcha, no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, houve uma redução de 42,7% no fluxo comercial registrado na Inspetoria da Receita Federal (IRF) nos sete primeiros meses de 2024, em  comparação ao mesmo período de 2023. Tanto as exportações quanto as importações apresentaram quedas significativas.

De janeiro a julho de 2024, o Salgado Filho movimentou um fluxo comercial de US$ 116 milhões em produtos, dos quais US$ 18,2 milhões foram de exportações e US$ 97,9 milhões de importações. Os resultados acumulados do fluxo comercial ficam abaixo da média dos últimos três anos.

A Unidade de Estudos Econômicos (UEE) da FIERGS estima que o fluxo comercial no aeroporto da capital gaúcha nos primeiros sete meses de 2024 está US$ 65,1 milhões, ou 35,9%, abaixo do que seria esperado caso não houvesse a catástrofe climática. Isso corresponde a uma queda de 10,6% frente aos primeiros sete meses de 2023.

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