Os resultados iniciais da 47ª Expointer reforçaram a importância da agricultura na retomada do Rio Grande do Sul após as catástrofes climáticas. Durante o fim de semana, a movimentação foi grande no Parque de Exposições Assis Brasil, favorecendo os expositores.
Ainda no sábado, o potencial de negócios foi visto no Pavilhão da Agricultura Familiar. Logo no primeiro dia, registrou-se o valor de R$ 1.020.554,50 em comercializações, um recorde para o espaço, que existe na feira desde 1999. Trata-se de um aumento de 11,48% nas vendas em relação à edição anterior. Em 2023, no primeiro dia, o total chegou a R$ 915.479,60.
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As agroindústrias lideraram as vendas no pavilhão este ano, somando R$ 813 mil. A modalidade é considerada um dos destaques no espaço, com uma série de produtos, desde alimentos tradicionais a geleias e licores. Já o setor de artesanato, flores e plantas registrou um lucro de R$ 131.840,60. Por sua vez, as cozinhas no local, que oferecem pratos típicos e receitas do interior, faturaram R$ 75,4 mil.
O pavilhão conta com 413 empreendimentos, 41 a mais do que no ano passado. Do total, 216 são geridos por mulheres, 125 por jovens e 73 por estreantes.
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Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti, o resultado obtido logo no primeiro dia de feira indica o acerto de manter a realização da Expointer. “Estamos a passos largos no caminho da recuperação e da reconstrução do nosso Estado”, afirmou. Ele espera que o volume de vendas continue a crescer nos próximos dias, consolidando a importância da agricultura familiar na economia do Estado.
A 47ª Expointer segue até o próximo domingo. O evento é organizado pelo governo do Estado, por meio das secretarias da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e de Desenvolvimento Rural (SDR).
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Setor de máquinas aposta na inovação para atrair o público
Na expectativa de bons negócios, o setor de máquinas e equipamentos levou à Expointer inovações tecnológicas para atrair os visitantes. Ocupando uma das maiores áreas do parque Assis Brasil estão equipamentos voltados à eficiência da produção.
Um dos destaques é a agricultura de precisão, que conta com drones para semeadura e pulverização. Nesta edição, foram apresentados implementos que aumentam a precisão de aplicação dos insumos, contribuindo para a produtividade.
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Outra inovação presente é um implemento agrícola que faz o manejo do solo e a semeadura, tradicionalmente são realizados de forma separada. Além de reduzir o tempo de trabalho, aumenta o rendimento e diminui os custos operacionais.
Conforme o governo do Estado, o Rio Grande do Sul é líder na produção de máquinas e implementos agrícolas no Brasil, concentrando cerca de 65% das indústrias do segmento. O setor gera mais de 29 mil empregos diretos e outros 100 mil indiretos. Após os prejuízos registrados em razão das enchentes, a indústria vê na Expointer a possibilidade de recuperação.
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