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Expointer: pavilhão da Agricultura Familiar é um sucesso

Foto: Alencar da Rosa

Movimentação no pavilhão é intensa ao longo dos dias e deixa animados os expositores. Eles esperam por recuperação das vendas

Um dos grandes destaques da 45ª Expointer é, sem dúvida, o Pavilhão da Agricultura Familiar. O espaço reúne 337 expositores (25 deles do Vale do Rio Pardo) de 166 municípios, além de empreendedores de Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro. É possível conferir milhares de produtos alimentícios e bebidas, artesanato de diversos tipos e materiais, flores, plantas e mudas, entre outros. As opções são tantas que é necessário separar um tempo considerável para visita ao parque se o objetivo é conhecer o trabalho das agroindústrias.

Muitos dos comerciantes têm a primeira experiência na Expointer e não escondem a satisfação pelos resultados já obtidos e o entusiasmo para os próximos dias. “É a minha primeira vez aqui e está sendo muito bom, superou as expectativas”, revela Deise Brião, de Sobradinho. Em seu estande podem ser adquiridos pães, bolachas, doces e outros produtos coloniais. Ela destaca ainda a boa relação com o público. “O pessoal compra, consome aqui dentro e volta para comprar mais porque gostou. Isso para nós é melhor do que qualquer coisa”, completa.

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Monica é estreante na feira e está satisfeita com os resultados obtidos até o momento | Foto: Alencar da Rosa

Também estreante, a expositora Mônica Hermes, de Passo do Sobrado, montou seu estande na ala das folhagens e levou suculentas, bromélias e outras espécies para vender no pavilhão. Até o momento, segundo ela, os resultados são muito positivos, mas ainda devem melhorar nos próximos dias. “No sábado e no domingo, as vendas foram excelentes. Na segunda e na terça o movimento foi menor, mas isso também é bom para a gente poder deixar tudo organizado”, afirma. Ela diz que não apenas quer voltar no próximo ano como pretende ir a novos eventos.

A mesma situação é relatada por Fátima Schünke, de Vera Cruz. Ela vende embutidos e acumula participações na Expoagro e na Feira da Produção, mas nunca havia participado da Expointer. “A nossa expectativa era grande, as pessoas falam que a partir de quinta-feira as vendas melhoram, mas até agora não podemos reclamar”, conta. Além do retorno financeiro, ela salienta que o evento é um ótimo espaço para conhecer outros produtos e atividades, além de fazer contatos, e afirma que também pretende retornar no futuro.

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Já a expositora Raquel Ellwanger, por outro lado, está em sua quinta edição da feira. Vindas de Candelária, ela e a mãe, Suzana Pfeifer, vendem artesanatos feitos com fibras vegetais, como guirlandas e animais, além de fadas, duendes e outras figuras místicas confeccionadas em porcelana fria, arte conhecida como biscuit. “No ano passado, as vendas foram fracas em função da pandemia, mas agora estamos esperançosas com essa retomada.”

A grande movimentação de pessoas no pavilhão é um dos motivos da empolgação. “A Expointer tem o meu coração, é tudo o que as pessoas dizem e muito mais.”

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Expositor veio do Rio de Janeiro e vê o evento como uma vitrine

Pelo segundo ano consecutivo, Marco Antônio Coelho sai de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, para trazer à Expointer alguns produtos da Cooperativa dos Agricultores e Empreendedores Familiares Rurais (Coopafer), fundada há pouco mais de um ano.

Em 2021, a participação do comerciante carioca chamou a atenção e foi mostrada até mesmo em um telejornal da região. “Isso fez com que tivéssemos uma projeção em nível estadual e hoje estamos fornecendo alimentos para cinco prefeituras”, conta. Assim, Coelho trata o evento como uma grande vitrine que pode abrir portas.

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Ele destaca a grande movimentação no Pavilhão da Agricultura Familiar, a organização do espaço e também a gentileza de todos. “Essa gauchada é muito receptiva, estou me sentindo em casa.” Quanto às vendas, diz que espera por um incremento nos próximos dias, mas está satisfeito com os negócios.” Difícil mesmo está sendo o frio, é uma coisa com que não estamos acostumados”, brinca.

Visitantes encontram qualidade e variedade

Rabaioli: os agricultores estão investindo | Foto: Alencar da Rosa

Ao circular pelo Pavilhão da Agricultura Familiar da 45ª Expointer, não é difícil perceber a variada gama de produtos disponíveis nos estandes e também a qualidade deles. Não se trata somente do aspecto, mas também das embalagens, rótulos e apresentação de maneira geral. Essa nova realidade, segundo o assessor de política agrícola e agroindústria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Jocimar Rabaioli, ocorre em função de investimentos e capacitação dos produtores e já mostra os bons resultados.

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“Para se ter uma ideia, somente no primeiro final de semana tivemos mais de R$ 1,6 milhão em negócios realizados aqui. Para a agricultura familiar, é um número importante e que vai dar uma injeção de ânimo para a retomada após a pandemia.” Segundo ele, o pavilhão é como a “cereja do bolo” da Expointer e já não faz mais sentido realizar a feira sem esse espaço. Dos 337 expositores, 59 participam pela primeira vez. “A feira tem um papel importante na lapidação desses empreendimentos e no acesso deles ao mercado”, acrescenta.

Outra ação que vem ganhando força ao longo dos anos é o intercâmbio de expositores. A vinda dos comerciantes de Santa Catarina e Minas Gerais foi intermediada pela Fetag-RS e as federações desses estados, enquanto o empreendedor carioca veio por iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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“Nós já tivemos em outras edições e neste ano se repete. Entendemos que é uma troca de experiência, pois também levamos gaúchos para outros locais, e isso fortalece o acesso dessas empresas a outros mercados”, completa. A Fetag é uma das responsáveis pela organização do pavilhão junto com o Mapa e a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural.

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