O secretário de Governo da Prefeitura do Rio, Pedro Paulo Carvalho, afirmou nesta terça-feira, 20, que “não há dúvida” que a explosão que aconteceu em São Cristóvão, zona norte do Rio, na última segunda, 19, começou na pizzaria que funcionava no local.
A explosão deixou 13 imóveis destruídos, moradores soterrados e estragos num raio de 200 metros.
“O fato de a pizzaria ter muitos botijões, alguns abertos, é o que leva a essa suspeita, mas é o laudo que poderá precisar isso”, disse o secretário de governo.
A Defesa Civil interditou 54 imóveis na região por risco de desabamento ou desprendimento de parte de sua estrutura. Oito pessoas ficaram feridas. Uma pizzaria, uma farmácia e um restaurante funcionavam na área mais devastada pela explosão. As suspeitas da Polícia Civil recaem sobre a pizzaria, que usava botijões de gás, e o restaurante, que usava cilindros. Mas os investigadores irão aguardar o laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) para tirar suas conclusões.
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A Defesa Civil informou que não encontrou documento que atestasse a regularidade dos sistemas da pizzaria. O responsável pelo estabelecimento tampouco apresentou qualquer documento de regularidade. Mas, segundo a corporação, a Prefeitura afirma que há um documento do Corpo de Bombeiros anexado ao alvará.
Já o restaurante estava regularizado. Em 2005, foi expedido Certificado de Aprovação prevendo utilização de uma central de GLP, que atendia às normas de segurança. Ainda assim, lembra o órgão, é responsabilidade do proprietário cumprir o que prevê o documento e solicitar nova documentação caso seja realizada qualquer alteração estrutural ou acréscimo de novos sistemas de gás.
“Somente na perícia será possível avaliar a causa da explosão, bem como avaliar se há indícios de descumprimento das determinações previstas na referida documentação”, diz o órgão, em nota.
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