O número de mortes após a explosão de um carro-bomba neste domingo, 19, na capital somaliana, Mogadiscio, subiu para 34, com 52 feridos, de acordo com a polícia local. “Muitos dos mortos foram carregados por seus parentes logo após a explosão”, disse o capitão Mohamed Hussein. “É um ataque horrível e bárbaro que pretendia apenas matar civis”, completou.
“A explosão de um carro-bomba estacionado nas proximidades de um restaurante aconteceu em uma hora movimentada em que os negociantes e compradores estavam reunidos dentro do mercado”, disse o comissário do distrito, Ahmed Abdulle.
Esse foi primeiro grande ataque desde que o novo presidente da Somália foi eleito no dia 8 de fevereiro. Embora nenhum grupo tenha reivindicado a autoria do atentado ainda, o ataque carrega as marcas do grupo extremista islâmico do país, al-Shabab.
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No Twitter, o presidente Mohamed Abdullahi Mohamed condenou o ataque, dizendo que mostrava a “crueldade” do al-Shabab. Poucas horas depois da explosão, o grupo denunciou o novo presidente como um “apóstata” e prometeu continuar lutando contra o governo.
O ministro de Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano, condenou o ataque dizendo que a “Itália continua do lado da Somália no processo de estabilização do país”. Ele acrescentou que “juntos vamos agir para que os terroristas não consigam interromper o caminho da paz e reconciliação”.
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