Quem participou, como figurante ou assistente, sentiu e viu, mais uma vez no último domingo: o desfile temático da chamada Festa da Alegria, a nossa Oktoberfest, com o tema central “Nossa História, Nosso Futuro”, foi exatamente uma explosão de alegria. Poder desfilar, como um dos componentes do Coral da Afubra, foi novamente a oportunidade de viver plenamente essa experiência e interação com o público, perpassando de forma alegórica nossa história, mas marcando de modo especial uma manifestação que faz tão bem a todos (e que por isso também traduz tão bem o sucesso do evento): a sempre tão bem-vinda alegria.
Em meio a muitas cores, alegorias, evoluções, sons, os cortejos traziam acima de tudo a marca da animação, transmitida pelo sorriso, pela música, pela dança, pelo canto dos quase 5 mil participantes que percorriam a rua central e eram retribuídos pelo aplauso, acolhimento e vibração de dezenas de milhares de pessoas que desde cedo se alojaram nas calçadas para assistir ao desfile. É um momento de extasiamento único, estimulado, sem dúvida, pelo indispensável combustível da festa – o apreciado chope, que, no aconselhável uso moderado, torna mais leves os passos e a mente, mas envolve uma alegria natural, a partir de todo ambiente que se forma.
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Quem se entrega nessa manifestação e vive intensamente todo o contexto do evento, tanto do lado da pista quanto da assistência, usufrui o que de melhor nos oferece a vida, que é deixar fluir os sentimentos mais puros de contentamento, de fraternidade, de entrelaçamento de sensações agradáveis, de modo geral correspondidas quando expressas da forma mais pura e sincera. Não é por acaso que, com a ajuda do tempo, sempre se torna o ponto alto da festa, a explosão de sua expressão maior, a alegria.
Quando tudo isso se une à celebração da cultura e da vida da comunidade, abrange um sentido ainda mais completo. E essa parte se configura muito bem nas belas representações alegóricas dos primeiros imigrantes alemães e aspectos específicos do habitar, cultivar, crer, prosperar, progredir, conviver, dançar, saborear e degustar, presentes em nove carros caracterizados e respectivos figurantes. Tudo lembrando tradições dos imigrantes e descendentes na cultura, culinária, fé, trabalho e, o que é sempre importante, na convivência com outras etnias, formando uma sociedade diversa, mas que não deixa de cultuar uma identidade.
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Nesse sentido, também se associam outras iniciativas que, de modo elogiável, a organização da festa preserva na programação geral, tais como desfiles de sociedades tradicionais, jogos rurais, momentos religiosos, encontros de corais. Vivenciando diretamente essa expressão cultural, foi muito bom (e sempre emocionante) assistir às apresentações de crianças e adolescentes de corais infantojuvenis, ocorridas no auditório do pavilhão central da Oktoberfest, assim como haverão de ser as exibições previstas para esta quinta-feira, dia 19, às 19 horas, dos cantores de grupos adultos, tendo como local a Igreja Santo Inácio.
No parque cada vez melhor estruturado, nas ruas, nos mais diversos locais de nossa bela cidade, vive-se o gostoso e alegre clima da nossa festa de outubro. Que consigamos aproveitá-la da melhor maneira possível, relembrando “nossa história” e, nela embasados, levarmos seus melhores ensinamentos ao “nosso futuro”, onde, mesmo em meio a dissabores que se interponham, nunca falte a alegria de viver.
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