Quem chega à propriedade dos Kuhn, na localidade de Salto da Água Verde, em Canoinhas, Santa Catarina, imagina que um batalhão de pessoas trabalha para dar conta das necessidades da lavoura e ainda manter a estrutura impecável. São atendidos desde detalhes, como o amplo gramado, até a construção da casa da família e do playground das crianças.
A verdade é que apenas o casal Josnei e Rosicleia e os pais dele, Nilo e Ermelinda, atuam no local. Os mais idosos cuidam de questões da propriedade, como a manutenção das estufas, durante o dia, alimentação e atenção aos netos Christopher e Richard, que ainda são pequenos e não podem auxiliar.
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Josnei tem adotado mecanismos que dinamizam o trabalho na lavoura. Assim consegue manter a plantação de cerca de 120 mil pés, levando em consideração a área da família e o que foi arrendado em estrutura distante da propriedade.
Além disso, encarrega-se de tarefas como a obra da casa onde moram. Um escritório de arquitetura fez o projeto e ele ergueu com o seu conhecimento em construção. “Ainda faltam alguns detalhes para terminarmos, mas vamos fazendo aos poucos, conforme os recursos”, explica.
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No tempo entre uma safra e outra, Josnei também ocupa-se com a produção de mudas e de outras estruturas para a propriedade, como os galpões, onde funcionam as estufas, sobretudo a de carga contínua. Aproveitando esse período, planta soja, feijão e milho, que são comercializados e fazem a rotatividade da terra.
Ele percebe como houve evolução no setor e como isso representa mais tempo para o bem-estar da família e para os cuidados com o espaço onde vivem, tornando tudo mais aprazível, sem que isso represente um grande investimento.
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Hortaliças reforçam renda na propriedade
A localidade de Carazinho, em Paula Freitas, no Paraná, funciona como uma grande empresa com múltiplos produtos. O carro-chefe é o tabaco. Na última safra foram 290 mil pés, com prejuízo de cerca de 100 mil em decorrência do granizo.
A redução significativa é motivo de lástima, mas não de preocupação excessiva para o produtor Clóvis Haman. Ele utiliza grande área para hortaliças, como cenoura, beterraba e no último ano batata-doce, além do milho verde. A colheita é enviada às Ceasas de Curitiba e de Florianópolis. A família optou por fazer o rodízio e às vezes, em teste, até a produção consorciada, para reduzir o custo do arrendamento. Assim, é possível utilizar ou adaptar os equipamentos para preparar a terra para o tabaco, quando for plantar hortaliças, que representam ganhos, mas com valor volátil.
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