Há duas safras, a família Orlowski, em Turvo de Baixo, município de São Mateus do Sul, no Paraná, estava na correria para dar conta do trabalho de colheita e do preparo para curar o tabaco, quando chegou o vendedor Robson Tavares. Ele trazia uma novidade: a auxiliadora de colheita. A primeira resposta, quase como uma forma de livrar-se, foi dizer para voltar em um outro dia, quando estivesse chovendo.
O produtor Antônio Joelson Orlowski recorda que esse foi o meio para não ser atrapalhado no trabalho, além do fato de que não havia interesse em adquirir a máquina. “Mas ele voltou mesmo, em um dia chuvoso. Teve a oportunidade de nos explicar melhor e convidou para irmos até um produtor que já tinha”, conta.
LEIA TAMBÉM: O olhar do produtor: maquinário para preparar e plantar
Publicidade
Na visita ao colega, a família Orlowski encantou-se. Patrícia Mayer Orlowski, filha de Joelson, atendeu ao convite para testar e logo sentou no banco do condutor. “Nos primeiros cinco pés colhidos, já vimos que era sensacional”, explica.
Hoje Joelson comemora a insistência do vendedor, que retornou no dia chuvoso. E não foram só eles que adotaram o equipamento. Aroldo e João Selmo, irmãos de Joelson, também compraram. O primeiro já pegou junto na mesma safra; o outro aguardou mais um ano para ter a sua “Matirde”, como é chamada a máquina. Nos arredores, em Turvo de Baixo e localidades vizinhas, outros cinco pedidos estão confirmados, aguardando a entrega.
LEIA TAMBÉM: O olhar do produtor: a aplicação da tecnologia no tabaco
Publicidade
Agora, mais adaptados, eles fazem a colheita, mas também a aplicação de defensivos agrícolas contra pragas, como os pulgões, por exemplo. Isso fez com que todo o trabalho, e não somente o período final, fosse agilizado e houvesse redução na necessidade de mão de obra.
Patrícia, que se formou em Administração, fica de olho nesses detalhes. Ela entende que a gestão de uma propriedade é semelhante à de uma empresa, com o agravante de que fica muito dependente das condições climáticas. Assim, conseguindo diminuir o peso de outras variáveis, como a contratação de mão de obra, serve como alento e garantia de melhores resultados na propriedade.
LEIA MAIS: Expedição Os Caminhos do Tabaco: um exemplo em Canoinhas
Publicidade
Fim de uma semana de visitas às propriedades
A equipe da 9ª Expedição Os Caminhos do Tabaco chegou nessa sexta-feira à noite a Santa Cruz do Sul. O retorno é depois de uma viagem que começou às 15 horas do último domingo, em direção ao Sul do Rio Grande do Sul. Foram visitadas, naquela região, propriedades nos municípios de Chuvisca e Camaquã. Depois, o grupo subiu para Santa Cruz do Sul, na localidade de Rio Pardinho, seguindo para São Pedro do Sul, a última cidade gaúcha da temporada.
Em Santa Catarina, o agroinfluencer Giovane Weber, o responsável pelas imagens e edição da página Fumicultores do Brasil, Alan Toigo, o repórter fotográfico da Gazeta do Sul, Alencar da Rosa, e o jornalista Marcio Souza estiveram em Itaiópolis e Canoinhas. Na quinta e sexta-feira foram feitas visitas em solo paranaense, em Paula Freitas e São Mateus do Sul. Em todas o foco foi a aplicação de inovação e equipamentos tecnológicos na cadeia produtiva do tabaco.
LEIA MAIS NOTÍCIAS DA EXPEDIÇÃO OS CAMINHOS DO TABACO
Publicidade
Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙