Um problema que vem sendo percebido nas propriedades rurais, em especial nas que trabalham com o tabaco, é a falta de mão de obra qualificada. Quem consegue pessoas para trabalhar precisa fazer um investimento pesado, e isso não significa aumento na produção ou produtividade. Assim, muitos produtores têm optado por aplicar recursos em equipamentos que suprem essa demanda, gerando economia e proporcionando maior qualidade de vida à família.
Um dos exemplos é a família de Arlei Spiering Osterberg, de 46 anos, e Elisiana Rachow Osterberg, 39. Eles moram na localidade de Chácara dos Padres, em Camaquã. A propriedade, às margens da barragem que abastece o município, está estruturada para a plantação de 50 mil pés de tabaco. Poderia ampliar, mas com esse volume, ambos conseguem trabalhar sem necessidade de contratação. O serviço ganhou ainda mais praticidade na atual safra, quando foi instalada a estufa de carga contínua.
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Como o nome sugere, o equipamento exige que o trabalho seja diário, mas com menor volume. Cada uma das câmaras possibilita a colocação de 40 grampos, o que ambos conseguem em cerca de três horas. Depois dedicam-se a outras culturas, como milho, que serve para a subsistência e, no caso de sobra, venda. Elisiana também gosta de cultivar horta para a família.
Com a estufa conseguem colocar lenha suficiente para virar a noite, não precisando acordar, além de manter a plantação de 50 mil, o que torna desnecessária a contratação. É mais recurso que sobra para investir na propriedade e viajar com os filhos Manuela e Pedro, que ainda são menores e não podem atuar na cultura do tabaco.
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Em Guaraxaim da Serra, Chuvisca, o produtor Márcio Niewinski, 43 anos, orgulha-se de fazer investimentos na propriedade para buscar maior qualidade de vida para a família. Conta com 46 hectares, onde planta tabaco, milho, uva e hortifrúti, que entrega na rede escolar do município.
Ele garante a diversificação e o resultado suficiente para manter uma boa estrutura em casa, onde vive com a esposa Simone e os filhos Murilo e Laura. Além disso, consegue organizar-se para passeios, como a “expedição do fim do mundo” – no extremo sul do continente, em Ushuaia.
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