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Expedição Caminhos do Tabaco: tempo de colheita

Em quase 2 mil quilômetros rodados desde domingo já deu para ver como anda a safra dos gaúchos e catarinenses. Enquanto em São Lourenço do Sul, que foi nossa primeira parada, encontramos lavouras ainda a serem colhidas, à medida que seguimos viagem vemos diferenças. Por exemplo, nas propriedades que visitamos nessa terça-feira, 12, em Santa Catarina os trabalhos na lavoura foram concluídos em dezembro. Mas existe uma coisa em comum entre todos: a dedicação para fazer o melhor sempre.

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Feijão e muito mais

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O feijão é presença garantida na mesa da família Lacerda, a 7 quilômetros do Centro de Içara, uma cidade com pouco menos de 60 mil habitantes ao Sul de Santa Catarina. Apesar de o tabaco ser o carrochefe da propriedade, Gelson, Marilene e a filha Jhulia, de 18 anos, sabem que é importante tirar proveito da terra. Eles plantam quase tudo o que precisam para o consumo do dia a dia e só vão ao mercado comprar alguns itens que não dá para produzir, como os industrializados. A propriedade tem conservas, doces, frango e ovos. Com uma área bem estruturada, a família dispõe de duas estufas de grampo e já concluiu a colheita dos 8 hectares onde foram plantados 58 mil pés de tabaco.

De pai para filho

Em Orleans, também ao Sul catarinense, após quase três horas de viagem incluindo a pausa para o almoço em Braço do Norte, a visita foi na propriedade dos Zomer, na localidade de Rio Pinheiro. Lá, Murialdo e a esposa Ana Paula são só alegria com os filhos Gustavo, de 7 anos, e o pequeno Henrique, de 2 meses. Eles decidiram seguir na produção de tabaco, uma tradição da família, e neste ano plantaram 30 mil pés em uma área muito íngreme. Seu Valmor e dona Ivonete, pais de Murialdo, agora só se dedicam ao milho usado para alimentar os porcos e galinhas da propriedade.

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Foto: Giovane Weber

 

Vamos em frente

Nestes primeiros três dias já tivemos boas impressões sobre a safra deste ano. Vimos tabaco bom e grandes exemplos que podem inspirar mais pessoas a investir. Hoje seguiremos o caminho em direção a Chapadão do Lageado, no Oeste catarinense. Na coluna de amanhã vamos contar como foi a experiência.

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