Ter atenção à qualidade de vida dos idosos é cuidado essencial para garantir a longevidade e o bem-estar na terceira idade. A combinação envelhecimento e qualidade de vida deve ser prioridade. Por mais que o conceito seja subjetivo – afinal, o que é felicidade para uma pessoa pode não ser para outra –, é possível considerar alguns pontos determinantes para o bem-estar nessa etapa da vida. Dentre eles, convivência com outras pessoas, sejam familiares ou amigos; cuidados com o corpo, para mantê-lo ativo, e realização de atividades que estimulem a mente e deem prazer. E os exercícios físicos, sem dúvida, têm papel fundamental em todo esse processo.
Conforme explica a médica geriatra Mariana Pritsch, a atividade física é importante, pois melhora o condicionamento, ajuda a fortalecer os músculos, auxilia a caminhar melhor, diminui o risco de quedas e facilita os movimentos dos braços, pernas e tronco. Também previne e ajuda no combate de doenças como hipertensão, derrame, varizes, obesidade, diabetes, osteoporose, câncer, ansiedade, problemas no coração e pulmões e até perda de memória. Ainda auxilia na diminuição do isolamento social, minimizando o risco de desenvolver depressão.
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Ela recomenda que os exercícios sejam feitos com regularidade. “Pensando em mobilidade reduzida e problemas nas articulações, os exercícios mais indicados para os idosos, com o intuito de melhorar a funcionalidade e preservar a independência e a autonomia, são pilates, hidroginástica, musculação e, para os mais frágeis, fisioterapia”, indica Mariana. Segundo ela, a fisioterapia tem apresentado resultados significativos, levando ao aumento da amplitude de movimento, melhor desempenho na realização das atividades, melhora na velocidade da marcha e do equilíbrio e redução no número de quedas. Estudos também demonstram que um programa de treinamento de resistência (força) provoca mudanças positivas nos níveis físico, psicológico e social.
Por tudo isso, o exercício físico pode fazer a diferença quando se fala em qualidade de vida e autonomia da pessoa idosa. A prática de atividade física está associada à longevidade e ao menor risco de morbilidade. Os exercícios físicos também estão associados à prevenção de doenças crônicas cardiovasculares, prevenção de quedas e autonomia para tarefas do dia a dia.
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Cada idoso tem um objetivo. Alguns terão mais resultados com exercícios recreativos, outros com exercícios de força ou aeróbicos. “A chave para integrar a atividade física na rotina do idoso é torná-la interessante e agradável. É possível incentivá-lo a fazer caminhadas no jardim, aulas divertidas em grupo ou a se juntar a uma aula de dança. A ideia é transformar o exercício em um hobby, um momento de socialização e de prazer”, diz Mariana.
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