A tarde desta sexta-feira, 5, ficou marcada como o início de uma parceria promissora entre a Coopersanta e a Excelsior Alimentos. Intermediada pela Secretaria da Agricultura de Santa Cruz do Sul, a iniciativa consiste em a empresa adquirir e distribuir aipim dos produtores rurais. Na tarde de sexta, na sede da Excelsior, foi realizada a primeira entrega do produto já embalado.
O secretário de Agricultura de Santa Cruz do Sul, Hardi Lúcio Panke, que é também um dos idealizadores do projeto, acredita que essa é uma atividade que tem chances de se expandir para outras culturas. “A Excelsior tem mais de 12 mil pontos de vendas, uma logística muito bem preparada. Então, a secretaria intermediou essas parcerias para conseguirmos fazer acontecer. É um projeto piloto, de muitos outros que poderão vir.” Na próxima semana, por exemplo, a ideia é visitar uma plantação de ervilha, cultura que também poderá integrar a parceria.
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Oneide Junkherr, produtor rural e vice-presidente da Coopersanta, comenta que, há quatro safras, já trabalha com o aipim. “É mais uma renda agregada do nosso produtor cooperado. Não pensamos só na cooperativa, pensamos no produtor, que vai fornecer um produto bom que satisfaça tanto o mercado, quanto os parceiros da Coopersanta”.
Por tratar-se de um projeto-piloto, o fornecimento inicial está estipulado em mil quilos por mês, com expectativa de chegar a cinco mil ao mês. Luiz Motta, diretor-executivo da Excelsior, diz que, inicialmente, o aipim estará disponível em até dez mil pontos de venda distribuídos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. “Estamos muito satisfeitos. Sempre tivemos interesse na venda desse tipo de produto e é muito bom poder contar com o pessoal podendo fazer o produto aqui na nossa cidade, com a qualidade que a gente precisa e acredita. É uma iniciativa em que todo mundo sai ganhando”.
Para o agrônomo e extensionista rural da Emater-RS/Ascar, Edson Paulo Mohr, a parceria significa uma nova alternativa para a região, já que o aipim é uma planta adaptável e com boa produtividade. “À medida em que abre esse mercado, é outra possibilidade de geração de renda. Fala-se tanto em diversificação de culturas e em outros mercados, e o aipim cai como uma luva para esse anseio da comunidade.”
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