Motoristas de Santa Cruz do Sul encontram dificuldades para emitir ou renovar sua Carteira Nacional de Habilitação. Isso devido à exigência de um exame toxicológico, que detecta o consumo de drogas por caminhoneiros e motoristas profissionais. Os dois laboratórios que oferecem esse serviço na cidade cobram cerca de R$ 400 para realizar o exame, preço bastante salgado de acordo com os trabalhadores do setor.
Em um encontro do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), na sede da Viação União, o delegado sindical de Santa Cruz, Alaor Canêz, disse que está à procura de alternativas para os motoristas da região. O exame passou a ser obrigatório em todo o Brasil desde março deste ano para as emissões e renovações das categorias C, D e E. Sem um resultado positivo nesse teste, os trabalhadores ficam impedidos de trafegar.
Canêz afirmou estar em contato com a presidência do sindicato para, na próxima reunião, trazer uma palestra aos donos de empresas da cidade, instruindo o que se deve fazer para regularizar a situação dos seus funcionários. “Os motoristas têm reclamado do valor e muitos estão aguardando mudanças para fazer sua renovação. Vamos tentar alternativas com o sindicato e, se não conseguirmos baixar esse valor, pelo menos queremos instruir as empresas para ressaltar a importância de todos fazerem esse teste para não ficarem parados”, explica. O resultado do exame demora em média 20 dias para ficar pronto.
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