O ex-deputado federal gaúcho e ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, ainda não foi notificado sobre um eventual pedido de prisão dentro da Operação Custo Brasil, deflagrada nesta quinta-feira, 23, pela Polícia Federal. Segundo o jornal Extra, ele aguarda em sua casa em Brasília pela apresentação do mandado. Ferreira afirmou que já soube, através de seu advogado, José Roberto Batocchio, que há um mandado expedido em seu nome e que irá prestar todos os esclarecimentos necessários.
Em entrevista ao jornal O Globo, ele afirmou que recentemente havia mudado de endereço e que isso pode ter levado a PF a não encontra-lo. O ex-secretário de Finanças do Partido dos Trabalhadores também foi responsável por delatar o esquema de propina no Ministério do Planejamento no ano passado, que acabou levando à prisão do ex-ministro da pasta, Paulo Bernardo, nessa quinta-feira.
Ferreira disse que chegou a agendar várias reuniões de Alexandre Romano com parlamentares do PT, mas nunca se envolveu com os negócios do ex-vereador. Ele afirmou que Romano pagou algumas despesas da campanha dele, mas com gastos irrisórios, que giravam em torno de R$ 5 mil. O ex-deputado alega, ainda, que não sabia do volume de dinheiro movimentado por Romano.
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