Em contato com a coluna, o ex-servidor da Câmara de Santa Cruz Cornélio Meyer rebateu uma declaração de Alceu Crestani (PSDB), publicada na edição dessa quarta-feira, 22, da Gazeta do Sul. Meyer foi o autor da denúncia que levou o Ministério Público a ajuizar uma ação de improbidade administrativa contra o vereador na semana passada. O ex-servidor relatou à Promotoria que foi obrigado a repassar parte de seu salário na Câmara a Crestani durante mais de um ano.
Quando foi questionado a respeito da ação na terça-feira, Crestani disse que a denúncia é “infundada”. “Principalmente vindo do Cornélio (Meyer), que teve que sair da Câmara por causa de uma condenação judicial. Todo mundo sabe quem ele é”, disse à Gazeta do Sul. O tucano referia-se a uma condenação de improbidade sofrida por Meyer em maio de 2014, sob acusação de irregularidades na obra de um loteamento popular no período em que foi secretário municipal de Habitação.
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À coluna, Meyer negou que a condenação tenha sido o motivo de sua saída da Câmara em 2016. “Não fui demitido. Eu pedi para sair porque pretendia concorrer a vereador naquele ano e, por isso, precisava sair. Depois acabei não concorrendo e trabalhei para a campanha do Crestani”, disse.
A ação civil pública contra Alceu Crestani tramita na 2ª Vara Cível do Fórum de Santa Cruz. O primeiro passo será o julgamento da admissibilidade, quando o juiz decide se aceita ou não a denúncia. A Justiça, porém, já decretou a indisponibilidade de parte dos bens do parlamentar.
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