Santa Cruz do Sul se despediu de Nestor Halmenschlager, 79 anos. O ex-secretário municipal de Administração faleceu no dia 10 de janeiro. Ele estava internado no Hospital São Lucas, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, onde tratava um câncer. Nascido no município em 22 de junho de 1944, Nestor morava atualmente na capital gaúcha. Era casado com Lia Halmenschlager. Tinha dois filhos (Vitor e Marina) e três netos (Pedro, Eduardo e Miguel), além da nora Silvana e do genro Luciano.
Formado na Faculdade de Ciências Contábeis de Santa Cruz do Sul, em 1969, iniciou a vida profissional no setor fumageiro. Após ser aprovado em um concurso da Petrobras, para a função de auditor, mudou-se com a esposa para o Rio de Janeiro, em 1974. Nesse período, formou-se em Administração pelas Faculdades Integradas Bennett, em 1990.
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Quase três décadas depois, em 1998, aposentou-se e voltou para Santa Cruz. Na época, o então prefeito Sérgio Moraes convidou-o para atuar na Secretaria de Administração. Por um período, entre outras funções, foi secretário municipal. Contudo, apesar de gostar do trabalho, queria dedicar-se ao serviço comunitário. Para isso, pediu exoneração e passou a atuar como presidente na Comunidade Santo Inácio. A família relata que, ao longo de seis anos, lutou para construir o novo centro comunitário, junto com toda a diretoria e a comunidade.
Após concluir o objetivo, integrando a diretoria do Movimento de Cursilhos Diocesano, participou ativamente da reforma da Casa de Retiros Loyola. Além disso, colaborou voluntariamente em várias edições da Oktoberfest.
Embora tenha se dedicado de forma intensa a esses trabalhos, sua prioridade sempre foi estar ao lado da família, além de cultivar a fé e a religiosidade. Os familiares descrevem Nestor como alguém sério, mas bem-humorado. “As piadas que contava nem eram tão boas assim, mas seu jeito de contar nos fazia rir muito”, afirmaram. No tempo livre, gostava de jogar tênis, assistir a um bom filme ou escutar música.
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Outros passatempos eram sentar-se na varanda do apartamento, escutar música, folhear o jornal, tomar chimarrão e ter uma companhia para conversar. “Uma pessoa de hábitos simples, que nos deixou valores fundamentais, como honestidade, ética, solidariedade e generosidade”, disseram os familiares.
Para a esposa, Nestor foi um amigo e companheiro durante os 53 anos de convivência. Aos filhos e netos, um exemplo amoroso de força, dedicação, integridade e resiliência. “Ele partiu, mas seu modo de viver e de sentir continua vivo, forjando nossos corações e o nosso jeito de ser. Agradecemos a Deus por sua vida”, concluem.
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