O ex-presidente Patricio Aylwin, que liderou a transição do Chile para a democracia, morreu nesta terça-feira, 19, aos 97 anos, informou o ministro do Interior do país, Jorge Burgos. A autoridade informou apenas que a causa da morte foi a deterioração de sua saúde.
“Todos sabíamos que a saúde dele havia piorado há alguns dias”, disse Burgos. Aylwin comandou o país entre 1990 e 1994, após a saída do general Augusto Pinochet, e foi o primeiro presidente chileno democraticamente eleito desde o golpe de Estado de 11 de setembro de 1973, que derrubou Salvador Allende.
A atual presidente, Michelle Bachelet, disse que “o Chile perdeu um homem que soube sempre colocar a unidade dos democratas por cima das diferenças, que permitiu reconstruir um país democrático assim que ele assumiu a presidência da república e nesse sentido devemos muito a Don Patrício”. Bachelet acrescentou que Aylwin terá um funeral de Estado, o que significa que será decretado três dias de luto nacional.
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