O ex-prefeito de Rio Pardo, Rafael Reis Barros, foi indiciado pela segunda vez pela Polícia Federal (PF) por supostas irregularidades reveladas pela Operação Camilo. O ex-procurador-geral do Município, Milton Coelho, e outras três pessoas também são alvo do terceiro relatório encaminhado pela PF ao Ministério Público Federal. Os crimes apontados nesta fase da investigação são corrupção ativa e passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude a licitação e estelionato.
Deflagrada em maio, a operação indicou a existência de desvios em contratos na área da saúde em Rio Pardo que teriam lesado os cofres públicos em R$ 15 milhões. Barros e Coelho chegaram a ser presos, mas foram soltos no dia 3 de julho, um dia antes do primeiro indiciamento. Cabe agora ao MPF decidir se denuncia ou não os acusados à Justiça.
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Em nota, os advogados de Barros e Coelho alegaram que aguardam uma “acusação formal” para “realizarem a defesa de seus constituintes no ambiente adequado e ético que é o processo, principalmente em um inquérito que tramita sob sigilo por determinação judicial, o que deve ser respeitado por aqueles que compreendem os limites éticos de sua atuação.”
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