Continua o drama da ex-modelo santa-cruzense Simone Costa Brasil, que vive como indigente nos Estados Unidos. A história foi revelada em abril pela Gazeta do Sul, um mês após a família descobrir que ela, desaparecida há três anos, estava vivendo nas ruas de Nova York, com sérios problemas de saúde. Nessa quarta-feira, 29, a paraibana Joelma Silva, radicada nos EUA há 24 anos, confirmou à Gazeta que, depois de passar quatro meses e uma semana acolhida na residência dela, no Bairro Rego Park, Simone desapareceu novamente no dia 2 de dezembro.
Segundo Joelma, Simone deixou o apartamento sem avisar logo após uma visita do pai, Antônio de Godoy Brasil, que atuou no antigo 8º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz) e hoje é motorista de caminhão e vive na Flórida. Antônio havia reencontrado Simone em setembro, quando ela completou 45 anos, e retornou no fim de novembro. Da última vez, porém, ela se negou a falar com ele. Teria se incomodado ao saber que o pai estaria buscando autorização judicial para interná-la.
De acordo com a paraibana, embora estivesse acompanhada, a situação de Simone piorou nos últimos meses. A ex-modelo continuou se negando a tomar banho e trocar de roupa com regularidade e receber assistência médica, embora se queixasse de dores em várias regiões do corpo. “Ela ficou com medo de ser internada. Quando vimos que ela havia ido, chamamos a polícia e procuramos ela, mas não encontramos”, contou.
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Após divulgar um anúncio na internet e mobilizar conhecidos junto à comunidade brasileira, Joelma recebeu, há uma semana, uma informação de que ela teria sido vista em Nova Jersey, estado vizinho a Nova York. Até agora, porém, não foi possível localizá-la. Uma das preocupações é com o inverno no hemisfério norte. Nos últimos dias, as temperaturas estavam abaixo de 10 graus. “O pesadelo continua”, disse Antônio.
Simone, que passou os primeiros quatro anos de vida em Santa Cruz, começou a trabalhar como modelo aos 16 anos e, aos 21, teve a única filha, Victória. Em 2002, divorciada, foi para os Estados Unidos e se radicou na Califórnia. Após um segundo casamento no qual foi vítima de violência física e psicológica, voltou ao Brasil em 2010, já com a saúde abalada pela anorexia. Nos anos seguintes, foi internada três vezes pela família, mas nunca consentiu com o tratamento. Depois de deixar o hospital pela última vez, em 2018, não teve mais contato com a família. O paradeiro dela só foi descoberto no início deste ano. A história comoveu a comunidade santa-cruzense, sobretudo pessoas que conheceram Simone quando criança.
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