Funcionárias demitidas do Hospital Regional do Vale do Rio Pardo fizeram um protesto em frente à instituição, na última quinta-feira, 17. Elas reivindicam direitos trabalhistas que, segundo elas, não foram pagos no momento da rescisão dos contratos, além do seguro-desemprego. Demitidas no dia 28 de janeiro, as ex-funcionárias eram contratadas por uma empresa que deixou de prestar serviço ao hospital após a Operação Camilo, que mirou desvio de recursos na instituição e levou à renúncia do então prefeito Rafael Reis Barros.
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Daiane dos Santos Silveira diz que as demissões não foram por justa causa e já foi feito pedido de explicações à direção do Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS), gestora do hospital desde a Operação Camilo, porém nada foi resolvido. “Eles nos explicaram que a firma se desligou do hospital, e eles não tem nada a ver”, revela. Ainda segundo Daiane, as funcionárias demitidas enfrentam problemas financeiros. “Tem colegas com água e luz cortadas. Tem gente que precisa de remédio e não tem condições.”
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À reportagem, a direção do IAHCS informou que se manifestaria por meio de um ofício-resposta explicando a situação. Conforme o Instituto, as funcionárias demitidas tinham vínculo empregatício com outra empresa, que não presta mais serviço à instituição. A demora nos pagamentos teria relação com o processo da Operação Camilo. Até o momento desta publicação, a reportagem não recebeu o ofício-resposta do IAHCS.
Com informações do repórter Cleber Nascimento.
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