O ex-vice-presidente jurídico do Internacional, Marcelo Castro, e o ex-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Cultura Física do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiclubes-RS), César Cabral, foram condenados pela Justiça na Operação Rebote. Ambos foram julgados pelo juiz Ricardo Petry Andrade, da 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro.
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Castro foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado em um desdobramento da operação que apura irregularidades da gestão 2015 e 2016. Na terça-feira, 8, a Justiça considerou o dirigente culpado por apropriação indébita de mais de R$ 1,144 milhão pagos pelo clube ao Sindiclubes. A condenação prevê ainda 270 (duzentos e setenta) dias-multa, fixado o valor do dia-multa em um salário mínimo (piso nacional) vigente à época do fato.
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A Justiça entendeu que Cabral foi usado para receber, indevidamente, o valor proveniente dos cofres do Inter. Marcelo Castro, segundo a investigação, era o destinatário final do dinheiro. Os dois podem recorrer em liberdade. A operação já havia condenado o ex-presidente Vitório Piffero e o ex-vice de finanças Pedro Affatato, em março deste ano.
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