Realizado pelo SindiTabaco e empresas associadas, com apoio da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), o 11º Ciclo de Conscientização sobre Saúde e Segurança do Produtor e Proteção da Criança e do Adolescente, encerrou os eventos deste ano com a presença de aproximadamente 2,5 mil pessoas. Entre elas, estiveram produtores rurais, agentes de saúde e autoridades locais.
Em 2019 foram realizados seis eventos que tiveram início no Rio Grande do Sul, passando pelos municípios de Segredo e Rio Pardo, e seguiram para Santa Catarina e Paraná, quando aconteceram em Papanduva (SC), Chapadão do Lageado (SC), Ivaí (PR) e Rebouças (PR). Realizados desde 2009, os Ciclos de Conscientização já reuniram aproximadamente 30 mil pessoas em mais de 60 municípios com o objetivo de discutir temas que são trabalhados permanentemente nas relações do Sistema Integrado de Produção de Tabaco.
Para o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, “a família é a primeira escola da criança onde valores essenciais são adquiridos, é um local de crescimento pessoal e transmissão de cultura entre as gerações”. O executivo explica que os processos mudaram, tanto na forma de se comunicar, como no modo de gerir a propriedade.
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“Os jovens precisam estar hoje muito melhor preparados para enfrentar os desafios da vida e o aprendizado obtido na escola é fundamental tanto para o desenvolvimento pessoal como para o profissional. A educação hoje é a melhor herança que podemos deixar para os nossos filhos”, complementa.
O Brasil é o 2º produtor mundial de tabaco e o maior exportador dentro de um mercado externo que busca a produção sustentável, com garantias de que não foi utilizada mão de obra infantil ou que existiram danos à saúde e segurança dos produtores rurais. O Rio Grande do Sul é responsável por aproximadamente 50% do processo produtivo no país, Santa Catarina 30% e o Paraná quase 20%.
No Brasil, o decreto 6481/2008 regulamentou duas convenções internacionais, seguindo a recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o que colocou o tabaco na chamada lista TIP, das piores formas de trabalho e, portanto, proibidas para menores de 18 anos. O trabalho infantil se caracteriza ao utilizar crianças ou adolescentes para substituir a mão de obra adulta necessária em atividade econômica, privando-a de educação ou de momentos de lazer.
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A programação tem início com um bate-papo sobre proteção da criança e do adolescente com a participação do procurador aposentado pelo Ministério Público do Trabalho, Veloir Dirceu Fürst, e da advogada e socióloga, Dra. Ana Paula Motta Costa. Em um vídeo em formato de perguntas e respostas, eles respondem questionamentos comuns dos produtores sobre o tema trabalho infantil.
Em outro vídeo, o Dr. NikoTino, personagem criado para passar as mensagens de forma acessível ao público, traz informações sobre a correta aplicação, manuseio e armazenagem de agrotóxicos, bem como sobre a utilização da vestimenta de colheita. Conheça alguns dos pontos destacados por ele ou assista ao vídeo completa no canal do SindiTabaco no Youtube.
O encerramento fica por conta da peça teatral Rádio Fascinação, encenada pelo grupo de atores de Santa Cruz do Sul (RS) do Espaço Camarim com a participação de egressos do Instituto Crescer Legal, iniciativa do SindiTabaco para oferecer alternativas aos jovens rurais, especialmente na faixa entre 14 e 17 anos. Saiba mais sobre o Instituto: www.crescerlegal.com.br.
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