O forte temporal que atinge Santa Cruz do Sul continua a afetar a programação da 35ª Feira do Livro e a 1ª Festa Literária Internacional. As atrações culturais desta quinta-feira, 2, foram suspensas, assim como já havia ocorrido na quarta-feira, 1, no feriado. Mas o evento prossegue até domingo.
O palco na Praça Getúlio Vargas iria sediar apresentações culturais, narração de histórias com a artista Lúcia Hiratsuka e um bate-papo com a escritora cubana Teresa Cárdenas, que seria mediada pelo autor Rogério Athayde. Mas tudo foi cancelado. Outro evento agendado era o painel da Academia de Letras de Santa Cruz do Sul sobre o 4º Congresso Estadual da Academia de Letras, que ocorrerá no município em novembro.
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Conforme a agente cultural do Sesc Santa Cruz, Lisiane Camargo, coordenadora da feira, o fechamento das pontes em Lajeado e Mariante impossibilitou a chegada das atrações. Ela reitera que a comunidade acompanhe as redes sociais do Sesc para conferir as atualizações sobre o evento. Mesmo com as demais atividades suspensas, bancas continuarão atendendo o público ao longo deste dia.
Das 18 bancas instaladas na Praça Getúlio Vargas, 12 estavam abertas na quinta. Em meio à forte chuva registrada, poucas pessoas visitaram o espaço. Mas o movimento aumentou durante a tarde.
Pela manhã, os livreiros se reuniram com a organização do evento para estudar a possibilidade de estender a permanência. A coordenadora da feira, Lisiane Camargo, afirmou que diversas alternativas são avaliadas. “Essa foi uma solicitação dos livreiros. Porém, isso depende de diversos fatores”, explicou.
Em meio às poças que se acumulavam no espaço, os livreiros relataram que nunca haviam presenciado uma situação climática semelhante. “Já vi a estrutura de uma feira ser levada por um vendaval. No entanto, nunca trabalhei em uma onde choveu tanto”, afirmou Paulo Medeiros, 68, que atua no ramo há três décadas.
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Trabalhador da Livraria Santa Catarina, de Santa Maria, ele trouxe um acervo com mais de 3 mil livros. Frisou que a feira de Santa Cruz gera expectativa de boas vendas. Porém, o mau tempo prejudicou o acesso do público. “O movimento está fraco”, afirmou.
Apesar da situação, os livreiros não pretendem desistir do evento. Proprietário da Estação Cultura, de Porto Alegre, Abel Perez, 53, participa da feira de Santa Cruz há pelo menos duas décadas e destacou que ela é uma das mais importantes do Rio Grande do Sul. “Está bem complicada a situação, mas é totalmente compreensível em meio à forte chuva.” Ele espera que consigam prorrogar a Feira do Livro por pelo menos dois dias, após o domingo.
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